04/06/2024 às 13:14, atualizado em 04/06/2024 às 15:42

Publicada instrução normativa sobre gestão e compartilhamento de informações geoespaciais

Plataforma Onda visa centralizar e facilitar o acesso às informações ambientais, promovendo a transparência e o adequado uso dos dados

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo

O Instituto Brasília Ambiental publicou nesta terça-feira (4), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Instrução Normativa nº 9, de 28 de maio de 2024, que define diversas questões relacionadas à gestão e compartilhamento de informações geoespaciais. Segundo o documento, o Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (Onda) fica instituído como a plataforma oficial da entidade para reunir informações primárias e secundárias utilizadas nas análises processuais do órgão, abrangendo todos os setores e temáticas existentes.

Arte: Brasília Ambiental

Diretor de geoinformação do Instituto e coordenador da plataforma, Guilhermino Silveira Rocha explica que o Onda foi pensado como uma ferramenta corporativa voltada à produção e gestão de dados internos do Brasília Ambiental. “O observatório também é responsável pelo compartilhamento e disponibilização de informações ambientais ao público externo, tanto na forma de transparência ativa e atendimento a pedidos por informações da sociedade em geral, quanto dos próprios entes do Distrito Federal por meio da divulgação de dados oficiais dos serviços prestados à população”, afirmou.

“A implantação do Onda foi planejada de modo a atender as principais demandas tecnológicas do Instituto por informações ambientais, sendo a ferramenta corporativa definida para a gestão de dados geoespaciais do órgão”

Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental

Além de atualizar a infraestrutura tecnológica, a instrução normativa também fomenta o Onda enquanto ferramenta corporativa de produção, análise, compartilhamento e gestão de dados do Brasília Ambiental, possibilitando maior integração entre setores, processos e servidores; modernização das análises; geração de dados mais confiáveis; transparência ativa; e tomada de decisões baseada em conhecimento; entre outras vantagens.

Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a criação desta plataforma como parte da Infraestrutura de Dados Espaciais da entidade visa centralizar e facilitar o acesso às informações ambientais, promovendo a transparência e o adequado uso desses dados. “A implantação do Onda foi planejada de modo a atender as principais demandas tecnológicas do Instituto por informações ambientais, sendo a ferramenta corporativa definida para a gestão de dados geoespaciais do órgão”, explicou.

Conceito

A instrução normativa define o conceito de Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) como um conjunto integrado de tecnologias, políticas e procedimentos para facilitar a geração, armazenamento, acesso e compartilhamento de informações geoespaciais.

Conforme o Decreto nº 40.554, de 23 de março de 2020, é por meio da IDE que o Distrito Federal compartilha e disponibiliza as geoinformações e dados de interesse do GDF, evitando a duplicidade de ações, disponibilizando informações mais precisas e promovendo a transparência ativa.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental