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04/06/2024 às 17:09, atualizado em 04/06/2024 às 17:40
Colegiado propôs, em encontro na Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia, iniciativas de políticas públicas para beneficiar mais meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade
A Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia recebeu, nesta terça-feira (4), a 5ª reunião ordinária do Conselho dos Direitos da Mulher (CDM). O colegiado, coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF), apresentou iniciativas de acolhimento a mulheres e propôs diretrizes de ação governamental, voltadas para a eliminação da violência e discriminação contra as mulheres.
Formado por 25 integrantes titulares e dez suplentes, composto por representantes do Poder Público e a administração direta, o CDM também busca promover e defender os direitos das mulheres, assegurando-lhes condições de liberdade e igualdade de oportunidades e direitos.
Durante a reunião, a secretária da Mulher e presidente do Conselho, Giselle Ferreira, destacou a importância de aproximar as participantes do CDM dos locais onde os atendimentos às mulheres são realizados. “Temos realizado um trabalho transversal e diversificado para melhor atender as mulheres do Distrito Federal. O Conselho tem essa função única de olhar com mais atenção para questões relevantes”, afirmou Giselle.
Um dos destaques da reunião foi a apresentação sobre dignidade menstrual, conduzida por Bruna Nascimento, consultora técnica do Ministério da Saúde e coordenadora de Atenção Primária à Saúde. Bruna detalhou o funcionamento do programa Dignidade Menstrual em todo o país, ao lado do coordenador geral do programa Farmácia Popular, Bruno Fernandes.
Bruna enfatizou a importância de um conjunto de medidas para alcançar a dignidade menstrual. “A formação, capacitação e comunicação são fundamentais para garantir que todas as mulheres tenham acesso às informações e produtos necessários para uma menstruação digna”, disse.
Bruno Fernandes explicou o trâmite para a entrega de absorventes gratuitos pelo programa Farmácia Popular e como as mulheres em situação de vulnerabilidade podem acessar esse benefício. “No Distrito Federal, temos 456 farmácias credenciadas e, dessas, 257 já atenderam mulheres pelo programa Dignidade Menstrual. Ao todo, temos 220 mil mulheres elegíveis pelo CadÚnico, e 20 mil já foram beneficiadas pelo programa”, relatou.
O desafio destacado foi garantir que todas as mulheres que têm direito ao benefício estejam informadas e possam acessar os serviços disponíveis. As conselheiras discutiram a possibilidade de ampliar e apoiar a iniciativa, sugerindo ações como o auxílio na inclusão de mulheres no CadÚnico e a expansão das iniciativas de dignidade menstrual para as escolas.
*Com informações da SMDF