09/06/2024 às 09:40

DF conta com 176 UBSs para atendimento da Atenção Primária

Porta de entrada para consultas médicas do Sistema Único de Saúde, unidades já receberam mais de 1 milhão de pessoas na capital. Tire suas dúvidas sobre como e quando procurar uma das estruturas

Por Rodrigo Pael, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Os antigos postos de saúde e atuais unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para as famílias em atendimento na Atenção Primária. Só nos primeiros três meses de 2024, a rede atendeu mais de 1,1 milhão de pessoas, com 3 milhões de procedimentos dos mais variados serviços oferecidos, de aferição da pressão arterial a atendimentos de síndrome gripal.

Das centenas de serviços  prestados nas 176 unidades básicas de saúde, os mais procurados são acolhida para classificação, encaminhamento para outra estrutura em saúde, consultas com enfermeiros e médicos especialistas, pedido e coleta para exames, testes rápidos para várias doenças, vacinação e acompanhamento domiciliar e continuado | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

Apesar de ser o equipamento público em saúde mais próximo da população, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quais são os atendimentos e onde encontrar informações sobre esses serviços.

Uma das dúvidas mais frequentes com relação à Atenção Primária é sobre documentos que devem ser apresentados para o atendimento nas UBSs. Quem responde essas dúvidas é a coordenadora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Sandra Araújo de França: “Todo mundo pode ser atendido em uma UBS. Não se pode negar atendimento de saúde a ninguém. Mas o ideal é que o usuário esteja com seus documentos pessoais e informe o endereço para o acompanhamento médico dentro da estratégia de saúde da família”.

Só nos primeiros três meses de 2024, a rede atendeu mais de 1,1 milhão de pessoas, com 3 milhões de procedimentos dos mais variados serviços oferecidos, de aferição da pressão arterial a atendimentos de síndrome gripal

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O mesmo acontece com pacientes de outras cidades. Existe o questionamento sobre a impossibilidade de atendimento de alguma pessoa que mora fora do Distrito Federal. A resposta é a mesma. O direito ao atendimento de saúde gratuito e de qualidade está previsto na Constituição. “O endereço é importante porque garante o atendimento continuado e as visitas em domicílio para o acompanhamento integral, mas todos que procuram atendimento devem ser atendidos”, explica Sandra.

Em 2017 houve uma reestruturação da Atenção Primária, que concentrou apenas os profissionais de saúde especializados em saúde da família e comunidade para atender nas UBSs. Os outros especialistas foram realocados para unidades especializadas. Porém, muitos usuários vão às unidades básicas à procura de especialidades como ginecologia e pediatria.

“Não tem outros especialistas nas unidades básicas de saúde. Isso mudou em 2017 por orientação do Ministério da Saúde. Os especialistas em saúde da família podem atender a maioria das demandas apresentadas por aqueles que buscam esses especialistas. Caso os médicos das UBSs identifiquem a necessidade de encaminhar para algum especialista, eles vão fazer”, afirma a coordenadora.

Os antigos postos de saúde e atuais unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para a saúde das famílias em atendimento na Atenção Primária

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Das centenas de serviços  prestados nas 176 unidades básicas de saúde, os mais procurados são acolhida para classificação, encaminhamento para outra estrutura em saúde, consultas com enfermeiros e médicos especialistas, pedido e coleta para exames, testes rápidos para várias doenças, vacinação e acompanhamento domiciliar e continuado.

O canal que o Governo do Distrito Federal disponibiliza para esclarecer dúvidas, receber reclamações e elogios é a Ouvidoria da Secretaria de Saúde. “Nas redes sociais, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde resgata os comentários e passa para a gente. Nós preparamos as respostas, que são enviadas no privado”, esclarece França.

A pandemia de covid-19 e os casos de dengue que mobilizaram a saúde pública dificultaram a divulgação de informações sobre as mudanças ocorridas em 2019. “Estamos estudando uma campanha de comunicação para explicar para a comunidade. Estamos atuando junto com os conselhos de saúde para nos aproximarmos ainda mais”, finaliza a gestora.