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14/06/2024 às 14:13, atualizado em 14/06/2024 às 14:55
Via de ligação do Setor Policial Sul com o TAS será inteiramente revestida em pavimento rígido de concreto; GDF investe mais de R$ 13,2 milhões na execução do corredor exclusivo de ônibus
As obras do corredor exclusivo de ônibus que faz a ligação do Setor Policial Sul com o Terminal Asa Sul (TAS) chegaram à etapa de preparação do solo, que receberá em breve o novo pavimento rígido em concreto. O investimento é de mais de R$ 13,2 milhões para garantir um deslocamento mais célere e confortável aos usuários de transporte público do Distrito Federal.
Nesta sexta-feira (14), a construção recebeu a visita do secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. Na ocasião, o titular da pasta acompanhou de perto o andamento da execução dos serviços. “Já foi possível avançar bem em um período de 30 dias. Há um mês, estávamos aqui retirando todo o material próximo de onde será a rotatória e desse entroncamento do TAS. Em breve conseguiremos dar funcionalidade a esse trecho”, explicou.
A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, teve início pelo trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o TAS, onde foram construídos e entregues dois viadutos.
Quando concluído, o complexo vai facilitar o percurso que leva ao Aeroporto de Brasília, Eixo L, W3, L2 e L4 Sul. Além do corredor, a obra prevê drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo. Recentemente, os quase 100 funcionários da obra concluíram a etapa de ampliação das redes de drenagem do trecho.
A execução do corredor exclusivo estava paralisada desde abril de 2023 em virtude da rescisão do contrato com a empresa responsável e, com a chegada da estiagem, foi assinada uma nova ordem de serviço para dar continuidade aos trabalhos.
“A gente conseguiu acelerar essa obra, pedimos para a empresa aplicar toda a velocidade necessária na execução dos serviços e já entramos na parte de pavimento, de cobertura dos taludes e paisagismo. Em breve, entraremos com o CCR e o pavimento rígido, ideal para receber os ônibus do BRT”, acrescentou o titular da pasta durante a visita.
Quando concluído, o complexo vai facilitar o percurso que leva ao Aeroporto de Brasília, Eixo L, W3, L2 e L4 Sul. Além do corredor, a obra prevê drenagem, pavimentação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo
Durabilidade e conforto
A escolha pelo revestimento da via em concreto tem relação com a alta resistência e durabilidade do material. Isso porque o pavimento rígido é capaz de suportar cargas pesadas e tráfego intenso sem deformações significativas, sendo ideal para rotas de ônibus, onde o peso constante dos veículos pode causar danos rápidos a outros tipos de pavimentação.
“Como os ônibus são mais pesados e o movimento é constante é uma escolha visando a longevidade dele. O concreto funciona melhor que o asfalto nesse sentido e, como em todo Corredor Eixo Oeste já adotamos essa solução de engenharia, para fazer a interligação entre os trechos, iremos seguir dando andamento ao mesmo tipo de execução de pavimento”, detalhou o engenheiro responsável pela obra, João Vitor Ramos.
O Corredor Eixo Oeste terá 38,7 km de extensão com pistas e faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto.
Entenda
Em abril de 2023, a Secretaria de Obras e Infraestrutura rescindiu contrato firmado com a empresa Concrepoxi Engenharia que acordava a construção de dois viadutos no Setor Policial Sul, a execução de 850 metros de redes de drenagem e 2 km de pavimentação. O contrato previa o investimento de R$ 8 milhões em obras.
À época, estavam pendentes de execução serviços como a instalação de pavimento rígido em trecho que vai dos viadutos ao Terminal Asa Sul, além de sinalização vertical e horizontal e paisagismo.
A empresa descumpriu cláusulas contratuais e promoveu atrasos injustificados no cronograma de obras estabelecido. Também paralisou a execução de serviços sem justa causa, configurada pela falta de pessoal e maquinário no canteiro de obras desde o início deste ano, e ainda deixou de executar serviços previstos em contrato, de forma total ou parcial, no valor de R$ 1,2 milhão.