04/07/2024 às 16:57, atualizado em 04/07/2024 às 23:28

GDF de Ponto a Ponto: Investimento em infraestrutura leva qualidade de vida para as pessoas, diz secretário de Obras

Em entrevista ao podcast da Agência Brasília, Valter Casimiro fez um balanço detalhado das principais obras tocadas pela pasta

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

As principais obras de infraestrutura e de mobilidade em andamento no Distrito Federal foram tema da quarta edição do podcast da Agência Brasília, GDF Ponto a Ponto, que contou com a presença do secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. Logo no início da entrevista, o titular da SODF falou sobre os investimentos que estão sendo feitos na região do Sol Nascente e Pôr do Sol.

“Sol Nascente precisava de tudo. O governo se preocupou em colocar toda a infraestrutura necessária. Começamos pelo sistema de drenagem responsável pela captação da água da chuva e, em seguida, iniciamos a pavimentação. Com isso, estamos oferecendo um pouquinho mais de dignidade para que o cidadão possa chegar com o carro na porta de casa com todo conforto”, afirmou o secretário.

Em entrevista ao podcast GDF Ponto a Ponto, Valter Casimiro destacou as obras feitas em Sol Nascente: “A cidade precisava de tudo” | Fotos: Agência Brasília

Casimiro também falou sobre o andamento das obras no Lote 2, de Vicente Pires, conhecido como Colônia Agrícola Samambaia. “Esse trecho de Vicente Pires fecha toda a parte de urbanização prevista para a cidade. A gente lembra ainda no início do primeiro governo, em 2019, os transtornos enfrentados pela população. Toda vez que chovia eram ruas alagadas. Assim como fizemos em Vicente Pires, nossa ideia é fazer o mesmo no Sol Nascente, Pôr do Sol e 26 de Setembro”.

Transformação de centros urbanos

Outro assunto abordado durante a entrevista foi a requalificação dos principais centros urbanos do DF, como W3 Sul, Setor Hospitalar Sul e, agora, o centro de Taguatinga. “Acredito que Taguatinga passou por um processo de transformação. O túnel foi uma obra muito esperada que reduziu significativamente os tradicionais engarrafamentos na avenida Central. Fizemos o boulevard, reformamos as calçadas em frente aos comércios e, por último, estamos requalificando a Praça do Relógio”.

Corredor Eixo Oeste

Com cerca de 40 km de extensão, o corredor eixo oeste vai fazer a ligação do Sol Nascente com o Eixo Monumental e o Terminal Asa Sul, passando por vias importantes como Hélio Prates, Estrada Parque Taguatinga (EPTG), Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e Estrada Setor Policial Militar (ESPM).

“Um conjunto de viadutos será entregue à população possibilitando a criação de um corredor exclusivo de ônibus e a eliminação de todos aqueles semáforos ao longo do percurso. O objetivo maior da obra é dar celeridade ao transporte público. Com a conclusão dos viadutos em construção ali nas proximidades da Octogonal, acredito que até o fim do ano vamos conseguir dar funcionalidade a essa ligação da Epig com o Terminal Asa Sul”.

Valter Casimiro: “A gente precisa dar mais celeridade às obras em andamento para diminuir o tempo de transtorno enfrentado pela população”

O secretário também falou sobre as dificuldades encontradas para avançar mais rapidamente na construção do corredor de ônibus na avenida Hélio Prates. “A gente precisa dar mais celeridade às obras em andamento para diminuir o tempo de transtorno enfrentado pela população. Infelizmente, na Hélio Prates, chegamos a um ponto em que a empresa contratada não estava executando os serviços na velocidade que entendemos necessária. A gente notificou a empresa e tem feito trabalhos para concluir todas as frentes de serviços abertas”.

Dificuldades enfrentadas

O secretário foi questionado sobre as “surpresinhas” que surgem durante a execução de uma obra. “Mesmo com o mapeamento antecipado das possíveis interferências, sempre nos deparamos com alguma surpresa. Cito como exemplo as obras em andamento na região do Guará Park, onde identificamos a necessidade do rebaixamento de todas as redes de abastecimento de água existentes. Assim, foi preciso readequar os projetos para que a gente pudesse dar continuidade”.

*Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura