15/08/2024 às 15:13

GDF cria comissão sobre ações preventivas a danos causados por eventos climáticos intensos

Grupo tem 60 dias para apresentar plano com medidas de prevenção e de enfrentamento a situações decorrentes de fortes chuvas e do período de estiagem

Por Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger

O Governo do Distrito Federal vai elaborar um plano de prevenção e de enfrentamento às ações danosas decorrentes de eventos climáticos. A medida foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (15), por meio de decreto que institui uma comissão formada por 26 órgãos responsáveis por identificar as causas das situações que podem causar danos e avaliar as respectivas soluções.

Grupo de trabalho do GDF vai discutir ações preventivas contra danos de variações climáticas, como períodos chuvosos intensos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A comissão será coordenada pela Secretaria de Governo (Segov) e tem o prazo de 60 dias, prorrogáveis por igual período, para apresentar o documento com as ações a serem adotadas por cada pasta. De acordo com o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, a proposta é que o grupo multidisciplinar discuta as questões de forma técnica e apresente um plano que possa ser adotado pelo GDF.

“É uma gama de órgãos que se deparam com frequência com problemas e transtornos causados pelas intempéries climáticas e nós precisamos construir soluções para, minimamente, prevenir aquilo que for possível e, se não for possível prevenir, pelo menos estarmos prontos para dar uma resposta mais rápida para a população”, disse.

O secretário adjunto de governo, Valmir Lemos, esclarece que o Distrito Federal vem, ao longo dos últimos anos, sofrendo com as variações climáticas das mais variadas formas, seja por um período muito longo de estiagem, seja por períodos chuvosos intensos, onde a estrutura da cidade tem sido desafiada ano a ano.

“Nós temos identificado situações de risco a partir de uma estiagem longa, seja por conta dos incêndios que acontecem, seja por conta das erosões que vão surgindo e também pela própria destruição da fauna e da flora. No último mês de janeiro ocorreram episódios no Núcleo Bandeirante e em Vicente Pires e a partir daí nós entendemos que deveria ser feito um estudo mais aprofundado para que se entendesse não só a dinâmica dos problemas climáticos em relação ao Distrito Federal, mas também já se buscasse construir ações preventivas que pudessem ser adotadas a curto, médio e longo prazo”, explica.

*Com informações da Segov