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05/09/2024 às 15:28, atualizado em 06/09/2024 às 08:30
A abertura da segunda edição do evento foi nesta quinta-feira (5) e contou com representante do Ministério da Saúde
Ainda era cedo quando participantes começaram o credenciamento para o II Simpósio de Análises Clínicas, nesta quinta-feira (5). O auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), que comporta 220 pessoas sentadas, abrigou uma centena de estudantes, servidores e docentes interessados em discutir o tema central do evento, Correlações Clínico-Laboratoriais. Apesar de estar na segunda edição, este é o primeiro simpósio realizado pela recente criada Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF).
Presente à mesa de abertura, a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro, deu as boas-vindas e fez sua autodescrição, uma forma de incluir participantes com deficiência visual. A gestora ressaltou a “importância da qualificação técnica e da troca de experiências e novas ideias em eventos como este”. Também fez um panorama do curso técnico em análises clínicas e destacou “o apoio da Secretaria de Saúde na liberação de profissionais para compor a docência da capacitação”. Como novidade, anunciou um novo curso técnico em anatomia patológica, com previsão de início em março de 2025.
À frente da coordenação geral dos cursos técnicos da ESP, Josimeire Batista aproveitou a oportunidade para ressaltar a “importância de cuidar da saúde física e mental, e aliar esses cuidados ao conhecimento”. Já o coordenador do curso técnico em análises clínicas da ESP-DF, Edejan Heise de Paula, apresentou a programação do simpósio e falou sobre a “satisfação de receber tantos especialistas, estudiosos e colegas de longa data durante os dois dias de evento”.
Palestrantes
O primeiro palestrante da manhã foi o representante do Ministério da Saúde (MS) Natan Monsores de Sá. Especialista no assunto, ele falou sobre o panorama, diagnóstico e correlações clínicas em doenças raras. Como forma de estímulo, afirmou: “Também sou técnico de laboratório, e sei da importância de ter um olhar profissional para o processo de adoecimento humano”. Destacou que, para auxiliar em um diagnóstico, “o olhar de formação técnica é muito precioso”. Ele também falou sobre os desafios das novas tecnologias e a necessidade de atualização profissional constante: “A medicina laboratorial avançou muito, precisamos estar atualizados”.
Outros três palestrantes discutiram temas diversos, como Correlações clínico-laboratoriais em hematologia clínica, Xadrez como exercício cognitivo em ação e Correlações clínico-laboratoriais no diagnóstico de dengue e arboviroses. Também houve tempo para que os participantes pudessem fazer perguntas, tirar dúvidas e falar sobre a experiência profissional em laboratório e no próprio curso técnico em análises clínicas.
Segundo dia
Apesar do ponto facultativo decretado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), os organizadores do evento decidiram manter a programação da sexta-feira (6), último dia do simpósio. A exemplo desta quinta, o encontro será pela manhã, de 8h às 12h, com a presença de cinco palestrantes.
Temas como Correlações clínico-laboratoriais em bioquímica clínica com foco em diabetes mellitus, Pós-bióticos de lactobacillus: desvendando novos horizontes em ensaios clínicos microbiológicos, Correlações clínico-laboratoriais de citogenômica aplicada às leucemias, Correlações clínico-laboratoriais em urinálise e Correlações clínico-laboratoriais em microbiologia clínica fazem parte da programação.
O Primeiro Simpósio de Análises Clínicas foi realizado em maio deste ano, com cerca de 70 participantes, e o tema central foi a iniciação no mercado de trabalho. Esta edição do evento está sendo transmitida pelo canal da ESP no YouTube, e pode ser acompanhada pelo link. Ao final do evento, os participantes vão receber um certificado.
*Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)