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21/11/2024 às 18:02
O objetivo é a aplicabilidade de seis metas no dia a dia, durante os fluxos de trabalho
Os profissionais de saúde do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passam por um treinamento sobre as seis metas de segurança do paciente, promovido pelo Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NUQSM). As 12 turmas participam de atividades nos dias 18, 21 e 22 de novembro.
“A nossa finalidade é transmitir para as equipes assistenciais o conhecimento acerca das seis metas de segurança do paciente e também como funciona o nosso sistema de notificação de eventos adversos [incidente que resulta em dano não intencional para o paciente], as não conformidades e os near miss [quase erro]. Além disso, orientamos sobre o sistema de gestão documental”, explica a enfermeira do NUQSM, Daysla Guimarães.
As seis metas de segurança do paciente são: identificação correta do paciente; comunicação efetiva entre os profissionais; melhorar a segurança na prescrição, uso e administração de medicação; higienização das mãos; e prevenção de queda e de lesão por pressão dos pacientes internados.
Segundo Daysla, o treinamento é voltado para a equipe multidisciplinar, pois as seis metas de segurança do paciente devem ser aplicadas por todos os profissionais ー desde o técnico de enfermagem até o médico ー na identificação do paciente, na comunicação efetiva que tenha que ter entre as equipes, na administração de uma medicação, nos cuidados de prevenção de lesão por pressão e na prevenção de quedas.
Durante o treinamento, foram realizadas simulações de casos para os profissionais decidirem as melhores condutas a serem tomadas. De acordo com a enfermeira Aline Maciel, a capacitação visa a aplicabilidade com o principal foco na segurança do paciente, para que ele consiga trabalhar como equipe multi, não somente com a segurança para o paciente, mas também para os familiares e para eles, como profissionais. “Utilizando as seis metas de segurança do paciente, conseguimos reduzir os eventos adversos dentro da unidade e dessa forma melhorar os processos da instituição”, afirma.
Para o técnico de enfermagem Kevin Ferreira, do pronto-socorro infantil, a capacitação é importante para não levar nenhum risco ao paciente durante todo o tratamento dele, além de se atentar mais a cada detalhe. “Aqui podemos ver o que pode melhorar e ter o olhar mais atento para a segurança do paciente”.
*Com informações do IgesDF