20/12/2024 às 17:51, atualizado em 20/12/2024 às 18:05

Evento debate importância da moda no combate à violência contra a mulher

O formato digital do Brasília Trends Fashion Week é lançado com mesa-redonda sobre capacitação profissional e empreendedorismo

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

Nesta sexta (20), o formato digital do evento Brasília Trends Fashion Week foi lançado com a mesa redonda A Importância da Moda no Combate à Violência Contra a Mulher, com a participação das secretárias da Mulher, Giselle Ferreira, e de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani; da deputada distrital Jane Klebia; da superintendente do Sebrae, Rose Rainha; da modelo e ativista Luiza Brunet; da presidente do Lide-Mulher, Janine Brito; e da presidente da BRICS Women’s, Mônica Monteiro.

“O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si”, destacou a secretária Marcela Passamani | Foto: Vinícius de Melo/SMDF

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, falou sobre a mulher empreendedora. “Temos que superar desafios todos os dias. Ainda existem muitas mulheres dependentes emocionalmente. O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si e esse furacão interno faz com que ela possa romper um ciclo de violência”, concluiu.

Giselle Ferreira frisou que a moda tem o poder de transformar vidas: “Discutir o papel no combate à violência contra a mulher é essencial para promover mudanças culturais e sociais que fortaleçam o respeito e a igualdade. Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda”, disse.

Giselle Ferreira: “Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda”

De janeiro a novembro de 2024, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) realizou capacitação profissional, treinamento e aperfeiçoamentos de cerca de 41 mil mulheres no DF. A Casa da Mulher Brasileira (CMB) fez cerca de 12 mil atendimentos e a Casa Abrigo acolheu 298 pessoas. Esses equipamentos ilustram o trabalho contínuo para combater a violência e ampliar o suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade, mostrando que a moda pode ser uma ferramenta aliada na transformação social.

A modelo Luiza Brunet contou sobre a sua trajetória e desafios profissionais. “Comecei a trabalhar com 11 anos de idade, muito cedo. Toda a minha história de vida me trouxe uma autonomia importante. É o momento de provar que podemos. Eu falo abertamente sobre as minhas dores e ouço sobre as dores de outras mulheres”, relatou.

*Com informações da Secretaria da Mulher

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