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17/01/2025 às 17:48
Certame para a conclusão do complexo foi lançado em dezembro e segue aberto até o fim de abril, para empresas nacionais e internacionais; construção foi retomada após dez anos, graças a acordo feito com a Novacap
A empresa que vencer a licitação para a última fase das obras de construção da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) receberá três prédios do complexo com a parte estrutural pronta. Assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o espaço começou a ser construído em 2007, mas os trabalhos ficaram parados por mais de uma década, até serem retomados no fim de 2023, graças a uma parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
“O que está sendo feito agora é a finalização do Bloco C — drenagem, impermeabilização e instalação das peles de vidro — e a execução da passarela. Vão ficar os três blocos com a pele de vidro e com a estrutura acabada. Aí a próxima licitação vem para a conclusão”, explica Joice Kozlowski, engenheira da Novacap. “A gente vai conseguir entregar para a ganhadora da próxima licitação as estruturas prontas, tanto da passarela quanto dos blocos A, C e D, além dos três subsolos.”
A licitação para escolha da empresa que vai concluir a obra foi lançada em dezembro e seguirá aberta até 24 de março. Poderão participar do certame empresas do Brasil e do exterior, o que é uma novidade para a Novacap. “Esse contrato com o Poder Judiciário é inédito, além de ser a primeira licitação internacional da companhia. Essa obra ficou parada por mais de uma década. A Novacap entrou em parceria com o TRF1 para atuar na atualização de projetos, na consultoria, no planejamento, na execução e controle das obras”, detalha Kozlowski.
A construção impressiona pelas dimensões. Quando concluída, a nova sede do TRF1, no Setor de Administração Federal Sul, terá quatro blocos (o B, que abrigará o plenário, é o único que ainda não tem a estrutura erguida) e três subsolos, distribuídos em uma área total de 165 mil m². Vai abrigar gabinetes de desembargadores, salas de sessão e setor administrativo, criando um espaço moderno e funcional para as atividades do tribunal. O novo complexo, orçado em R$ 850 milhões — pagos pelo Poder Judiciário —, é considerado um marco na modernização da Justiça Federal, com um projeto que enaltece a arquitetura única de Oscar Niemeyer e une soluções inovadoras de engenharia e sustentabilidade.
Toda essa grandiosidade impõe alguns desafios à equipe técnica, como a execução dos dois blocos curvos e a passarela sustentada apenas por um pilar — o grande destaque do complexo. Até por isso, avalia Kozlowski, a parceria com a Novacap foi determinante para destravar a construção: “É um dos últimos projetos do Oscar Niemeyer, não pode ficar parado. A parceria da Novacap, com a experiência que ela tem no gerenciamento de obras e fiscalização, inclusive de pontes, de viadutos, de obras desse porte foi fundamental”.
“É um marco importante na construção de Brasília. É o maior tribunal do país, uma arquitetura belíssima, arrojada, de Oscar Niemeyer, que está alinhada com a engenharia de ponta para poder executar com segurança, com estabilidade. Além da integração urbanística, vai ser um vai ser um ponto turístico de Brasília com certeza”, arremata a engenheira.
Sobre o TRF1
Os tribunais regionais federais (TRFs) representam a 2ª Instância da Justiça Federal, ou seja, julgam recursos contra as decisões da 1ª Instância. Foram instalados em 1989, em substituição ao Tribunal Federal de Recursos.
Com sede em Brasília, o TRF1 tem jurisdição no DF e nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. Segundo o atual presidente do TRF1, desembargador João Batista Moreira, a Corte é a maior do país e a maior de segunda instância do mundo.