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12/02/2025 às 15:01
Mostra estará no Espaço Cultural Renato Russo a partir desta quinta-feira (13) e reúne fotografias de Pollyana Silveira, portadora da condição neurodegenerativa, além de relatos de mulheres com deficiência
No mês de conscientização sobre doenças raras, o Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) abre a exposição Além da Ataxia. A partir desta quinta-feira (13), a mostra apresenta autorretratos impactantes de Pollyana Silveira e relatos de outras mulheres com deficiência. O projeto segue até 13 de março.
Exposição Além da Ataxia busca conscientizar sobre a doença neurodegenerativa, além de combater o capacitismo | Fotos: Pollyana Silveira
Nas fotografias, Pollyana registra o seu cotidiano desde que foi diagnosticada Ataxia de Friedreich, uma condição neurodegenerativa que afeta a mobilidade. “Além de conscientizar sobre a minha doença rara, levo outras questões quanto à deficiência física”, enfatiza. “A exposição é para falar sobre acessibilidade e combate ao capacitismo, além da inclusão.”
O projeto, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), também levará intervenções urbanas a diferentes pontos do Plano Piloto e de Samambaia.
“Além dos autorretratos, que era algo com o que eu já trabalhava, fiz uma parceria com o Coletivo Transverso fazendo intervenções urbanas, onde fotografei três mulheres com deficiência e elas se transformaram em lambe-lambes, que irão para as ruas”, detalha.
A abertura da exposição terá uma mesa redonda sobre Arte e Acessibilidade, mediada por Pollyana, com participação de especialistas e aberta ao público. Todas as obras da exposição incluem audiodescrição por QR Codes, e a abertura terá interpretação em Libras, garantindo acessibilidade.
Outra proposta da iniciativa é sensibilizar o público sobre inclusão e mobilidade, e também pressionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovar o Omaveloxolone, primeiro tratamento para a Ataxia de Friedreich, por meio de uma petição lançada pela artista.
“É uma doença de difícil diagnóstico e pode ser fatal porque, além dos problemas de mobilidade, pode afetar o coração. Algumas pessoas que eu conhecia já faleceram devido à doença e, por enquanto, não há nenhuma medicação no Brasil. Há, nos Estados Unidos e em alguns países da União Europeia, um tratamento que pode lentificar a evolução ou estabilizar os sintomas dependendo do paciente”, explica a artista.
O projeto também levará intervenções urbanas a diferentes pontos do Plano Piloto e de Samambaia
Exposição Além da Ataxia
→ De 13 de fevereiro a 13 de março
· Terça a sexta: 10h às 20h;
· Sábados, domingos e feriados: 10h às 20h;
→ No Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul, Brasília/DF)
→ Entrada gratuita
→ Classificação indicativa livre