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18/02/2025 às 19:19, atualizado em 19/02/2025 às 13:01
Estratégias e medidas foram apresentadas na tarde desta terça (18) pela equipe do GDF, durante reunião com os organizadores dos blocos que integram a programação oficial do DF Folia 2025
Para que o Distrito Federal mantenham os índices do carnaval do ano passado, quando a capital federal não registrou nenhum caso de importunação e violência sexual durante a folia, o Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, na tarde desta terça-feira (18), estratégias e medidas para que os blocos carnavalescos adotem o protocolo Por Todas Elas. Desenvolvida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), a norma, instituída na Lei 7.241/2023, garante ações de combate e proteção ao assédio, à violência e à importunação sexual em ambientes de lazer e entretenimento.
O GDF apresentou nesta terça-feira (18) estratégias e medidas para que os blocos carnavalescos adotem o protocolo Por Todas Elas, voltado para o combate e a proteção ao assédio e à violência sexual | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
“O Carnaval deve ser um espaço de alegria e segurança para todas. Apresentar o protocolo Por Todas Elas aos blocos é essencial para garantir respeito e proteção às foliãs. Com essa parceria, fortalecemos a rede de cuidado e tornamos a festa mais segura e inclusiva”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Durante a folia, os eventos de maior concentração de público no Plano Piloto, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Planaltina contarão com equipes da Sejus fazendo a divulgação e o acolhimento, além de espaços específicos para atendimentos. Já as festividades menores farão a divulgação do protocolo e terão especialistas de plantão para eventuais suportes.
Segundo a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência da Sejus, Uiara Mendonça, a pasta atuará conjuntamente com os blocos fornecendo materiais de divulgação e acolhimento por meio dos servidores do órgão. “Nós, enquanto Secretaria de Justiça e Cidadania, estaremos orientando e informando os foliões, porque acreditamos que a informação rompe o ciclo de violência. Também estamos falando com o staff dos blocos para que eles saibam como proceder diante de uma situação de assédio, importunação e violência sexual”, explicou.
Um dos diretores da Liga dos Blocos Tradicionais e integrante do grupo Mamãe Taguá, Jorge Cimas, destacou a importância do apoio governamental na segurança dos eventos. “A parceria com a Sejus é extremamente importante, porque para a gente fica difícil fazer a segurança sozinhos. É algo que já vínhamos discutindo há muito tempo, porque é nosso trabalho cuidar do folião”, disse.
“A parceria com a Sejus é extremamente importante, porque para a gente fica difícil fazer a segurança sozinhos”, afirmou Jorge Cimas, um dos diretores da Liga dos Blocos TradicionaisPara Bianca Ludgero, integrante do Bloco do Amor, o debate sobre o combate à violência e ao preconceito é fundamental para o carnaval candango. “Sempre procuramos criar um ambiente seguro para o nosso público. Esse protocolo nos ajuda a entender a necessidade de um acolhimento mais humanizado para as pessoas que sofrem violência no carnaval. Vamos criar uma sala para poder ter esse acolhimento mais reservado e mais seguro possível”, revelou.