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18/02/2025 às 18:35
Com as altas temperaturas, é necessário manter a hidratação, alimentação balanceada e cuidados ao se expor ao sol, para preservar a saúde
Uma nova onda de calor chega ao Distrito Federal, e, com a sensação térmica elevada e a intensa exposição ao sol, é necessário atenção redobrada para manter a saúde e evitar sintomas comuns nesse período, como cansaço e dores de cabeça. Esta é a terceira vez que as temperaturas altas atingem o território brasileiro desde o começo do ano. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que as temperaturas sigam intensas até o fim da semana em áreas do Sul, Sudeste e Nordeste, com máximas que podem ficar mais de 5°C superiores à média climatológica para o período.
Temperaturas altas expõem as pessoas a diversos riscos, alerta a Defesa Civil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
“Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer”
Capitão Mauro Coimbra, gerente da Defesa Civil
A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), vinculada à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e monitora continuamente as condições climáticas do DF aferidas pelo Inmet. Quando observados índices inferiores a 30% persistentes por dois dias consecutivos, a pasta emite alertas à comunidade. Os alertas são enviados por SMS, destacando a importância dos cuidados necessários neste período. Para recebê-los, é preciso fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 40199.
O gerente da Defesa Civil, capitão Mauro Coimbra, reforça: “Os alertas têm por objetivo a proteção da população e a informação sobre os riscos mais altos nesse período de calor. Usamos a prevenção para mitigar as consequências que as temperaturas mais elevadas podem trazer”.
Entre as principais orientações da Defesa Civil estão manter a atenção com a hidratação de recém-nascidos, crianças, idosos e doentes; evitar a exposição direta ao sol nos horários de maior calor; usar roupas leves e arejadas e também utilizar umidificadores de ar ou toalhas molhadas. Com as altas temperaturas, também é inadequado deixar crianças ou animais no interior de veículos estacionados. Em situações de risco, a população deve acionar o Corpo de Bombeiros (CBMDF) pelo telefone 193.
Cuidados com a saúde
A chefe do serviço de Nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Núbia Moreira, afirma que durante o calor a perda de água pelo organismo é maior, aumentando a chance de desidratação: “As consequências são maiores chances de dor de cabeça, fraqueza, tontura, cansaço, cãibras e ressecamento da boca e pele, além da possibilidade de sintomas mais graves, como a queda brusca da pressão arterial, confusão mental, coma e até morte. A desidratação é mais comum em pacientes pediátricos e idosos, por isso é importante manter atenção redobrada com essa faixa etária”.
Confira, a seguir, quatro dicas importantes com os principais cuidados que a população deve ter nesse período mais quente, de acordo com a especialista da área de saúde.
Hidratação
Uma das principais recomendações é manter bom nível de hidratação; cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml de água por quilograma de peso, diariamente | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Manter-se hidratado é essencial, sendo indicado tomar muita água durante o dia, mesmo sem sentir sede. Cada pessoa deve ingerir uma média de 35ml por quilograma de peso diariamente; em dias quentes, esse valor pode extrapolar essa quantidade. Para uma pessoa de 60 kg, seriam 2,1 litros de água por dia.
As exceções ficam para pacientes com restrição da ingestão hídrica (com deficiência da função renal que não conseguem eliminar líquido adequadamente pela urina) ou aqueles com insuficiência cardíaca, que também podem apresentar dificuldades – como inchaço e cansaço, a depender da quantidade de líquido ingerida.
Também é primordial ter atenção ao consumo excessivo de álcool, visto que bebidas alcoólicas causam desidratação por ser uma substância diurética que aumenta o fluxo urinário. Logo, é importante que a pessoa que decida consumir álcool também opte por beber água constantemente.
Alimentação balanceada
A alimentação também precisa ser pensada para dias mais quentes, dando preferência para alimentos leves, de digestão mais rápida e ricos em água. Evitar consumo excessivo de sal que pode ajudar na retenção hídrica, aumentando a sede e necessidade do organismo por água. Optar por uma alimentação leve e rica em frutas, verduras e legumes ajuda não só a minimizar os sintomas causados pelo calor, mas também a manter o sistema imunológico preparado para enfrentar adversidades que podem surgir nesse período.
Evitar esforços
Outra dica importante é evitar esforço extenuante ou atividade física nos horários mais quentes do dia, interrompendo a atividade imediatamente sempre que sentir cansaço excessivo, dificuldade para respirar ou tontura durante o exercício.
Roupas leves e baixa exposição ao sol
É recomendado ter atenção às vestimentas, preferindo roupas mais frescas e tecidos mais naturais, como algodão e linho, evitando peças que esquentam mais como as que possuem poliéster na composição.
A pele também requer proteção especial. Para uma proteção maior do corpo contra os raios solares, além do filtro solar, é recomendado o uso de roupas com fatores UV certificados. Esse material protege até 98% dos raios que atingem a pele, sendo indicado principalmente para crianças e idosos. Chapéus e bonés devem ser incluídos como parte da proteção.
Outras orientações da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Defesa Civil incluem evitar a exposição ao sol entre as 10h e as 16h, reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após contato com água ou suor, manter uma boa hidratação, usar hidratante facial e corporal à noite, buscar sombras e evitar exposições diretas ao sol.
A desidratação devido à exposição excessiva ao sol pode causar queimaduras e insolação, ocasionando sintomas como náuseas, vômitos, diarreias e até arritmias. Caso apresente qualquer um desses sinais, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) ou, em casos de emergência, a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima.