Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
18/02/2025 às 10:34, atualizado em 18/02/2025 às 11:27
Em fase de testes, serviço registra mais de 21,3 mil viagens em 15 dias e está disponível no Plano Piloto e em Águas Claras; resultados vão embasar chamamento público para oferta em outras regiões; conheça as regras para quem quer aproveitar a praticidade dos equipamentos
Rápidos e sustentáveis, as patinetes elétricas compartilhadas conquistaram a população do Distrito Federal. O modal elétrico está disponível desde o dia 30 de janeiro no Plano Piloto e em Águas Claras, com 672 unidades e uso mediante cadastro online. Desde então, até o dia 13 deste mês, foram mais de 21,3 mil viagens nas duas cidades, com o total de 44,2 km circulados. Além disso, apenas entre os dias 3 e 9, mais de 48 mil pessoas se inscreveram no aplicativo – quase dez vezes mais do que o esperado pela empresa para os 90 dias de operação.
Os equipamentos são disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) por meio de uma parceria com a empresa JET, que já opera em outras cidades brasileiras. O serviço está em fase de testes e não gera custos ao Governo do Distrito Federal (GDF), que está cedendo o espaço para exploração experimental de 90 dias. Os dados obtidos no período vão embasar o chamamento público para outras empresas que queiram oferecer os dispositivos na capital.
Os equipamentos são disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) por meio de uma parceria com a empresa JET, que já opera em outras cidades brasileiras | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
“O GDF não é onerado de nenhuma forma. Na verdade, a ideia é que haja uma contrapartida da empresa a cada patinete e que esse valor seja revertido para melhoria da mobilidade ativa”, explica o secretário Executivo de Mobilidade e Transporte, Alex Carreiro. “Também pensamos em dividir em lotes, de forma com que a empresa que ganhe a operação no Plano Piloto, por exemplo, tenha que disponibilizar as patinetes em outra cidade que não seria tão atrativa em relação ao número de usuários, para que consigamos atender todo o DF”, esclarece.
Carreiro ressalta que a oferta das patinetes compartilhadas levam mais agilidade e praticidade aos cidadãos que precisam fazer curtos percursos no dia a dia, além de beneficiar o meio ambiente e o trânsito brasiliense. “A patinete elétrica faz parte da política de micromobilidade em que o usuário do transporte público faz a última milha, ou seja, a última parte do trajeto ao destino, com o transporte elétrico individual”, pontua.
“No meu caso, já usei a patinete para ir de casa, na 116 Sul, até a estação do metrô. Depois que cheguei na rodoviária, peguei outro para ir até a secretaria, que fica no Setor de Autarquias Sul. No total, gastei cerca de seis minutos, cada um a R$ 0,25, totalizando R$ 1,50”, exemplifica o secretário, citando o valor referente ao trajeto. “Essa é a política do GDF: investir no transporte coletivo para termos menos carros na rua, promovendo economia ao cidadão e a preservação do meio ambiente.”
Nayla Gomes, 33 anos, trabalha na Esplanada dos Ministérios. Ela e as amigas, a designer Emanuele Marrocos, 21, e a coordenadora de cerimonial Ana Cristina Costa, 41, utilizam o serviço para se deslocar a outros pontos da região no horário de almoço
Benefício
A facilidade e a rapidez das patinetes elétricas conquistaram a designer Nayla Gomes, 33 anos, que trabalha na Esplanada dos Ministérios. Ela e as amigas, a designer Emanuele Marrocos, 21, e a coordenadora de cerimonial Ana Cristina Costa, 41, utilizam o serviço para se deslocar a outros pontos da região no horário de almoço. “Quando vi as patinetes por aqui, super me interessei, porque tem vários restaurantes do outro lado que são muito bons e gostaria de explorar”, conta Nayla.
Na última semana, as amigas escolheram o restaurante do Ministério da Cultura. Caso tivessem ido a pé, o trajeto de um ponto a outro teria chegado a 10 minutos. Com o equipamento elétrico, foram apenas seis minutos. “Se não fosse o semáforo, acho que teríamos chegado lá em três minutos por conta da velocidade da patinete, que é excelente”, aponta Ana Cristina. “Foi melhor do que pegar um carro por aplicativo. Acho que para curtas distâncias vale muito a pena”, completa Emanuele.
Morador de Águas Claras, o gestor administrativo Thomás Nascimento, 23, já usou a patinete três vezes para circular dentro da cidade. “Tenho gostado da experiência. Utilizo em casos bem específicos, como quando eu preciso ir para algum lugar não tão longe, acho mais prático ir de patinete elétrica do que pedir um transporte por aplicativo”, afirma. “É uma boa opção também para se divertir em parques ou fazer um passeio em algum local com menos circulação de carros.”
Segurança
Para evitar acidentes, a velocidade das patinetes é controlada por GPS e varia conforme a região de circulação. Em ciclovias e ciclofaixas, o limite é de 20 km/h. Nas demais vias da cidade, a velocidade máxima é de 15 km/h, enquanto em áreas de segurança o limite cai para 6 km/h.
As patinetes são equipadas com amortecedores, farol, lanterna traseira, setas, freios dianteiro e traseiro com luz, buzina, indicador de velocidade e de nível de bateria, além de suporte para celular com carregamento por indução. O GPS permite o monitoramento em tempo real e conta com um sistema antifurto.
A circulação dos equipamentos individuais de mobilidade é regulamentada pela Resolução nº 996/2023, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os modais devem circular em vias locais e coletoras, sempre nos bordos laterais da pista de rolamento e no mesmo sentido de circulação dos veículos automotores.
Também devem transportar apenas um indivíduo em sua estrutura, não sendo permitido a presença de passageiros, e são proibidos de circular nas faixas de rolamentos das vias urbanas arteriais e de trânsito rápido e nas faixas de rolamento das vias rurais – rodovias e estradas, já que essas vias possuem velocidade maior que 40 km/h.
Por não serem considerados veículos, a legislação de trânsito não obriga o uso do capacete e demais dispositivos de segurança. Ainda assim, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) recomenda a utilização de vestuário adequado e capacete ciclístico nas mesmas condições dos que são aderidos pelos ciclistas para garantir mais segurança aos condutores.
“Os condutores das patinetes são os primeiros responsáveis pela própria segurança. É importante que tenham noção de que, em caso de colisões, assim como pedestres e ciclistas, são as partes mais frágeis, já que vão colidir com partes metálicas e duras dos veículos, com risco de lesões e sequelas graves mesmo que o acidente ocorra em baixa velocidade”, alerta o diretor de Policiamento e Fiscalização do Detran-DF, Glauber Peixoto.
Outros modais
Além das patinetes, há outros dois modais elétricos em uso no Quadradinho: as bicicletas e os ciclomotores. A diferença fundamental entre os três está na presença do acelerador. Enquanto as bicicletas dependem do movimento dos pedais, os ciclomotores e as patinetes, que são autopropelidos, têm acelerador. Cada um possui características específicas e segue normas de circulação distintas, conforme definido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pelo Contran.
As bicicletas elétricas possuem pedal assistido, o que significa que o motor só funciona quando o usuário pedala. Não têm acelerador, alcançam até 32 km/h e potência máxima de 1000 W. Não é necessário ter habilitação para conduzi-las, e podem circular em ciclovias, ciclofaixas e calçadas, respeitando o limite de 6 km/h nas calçadas e de 20 km/h nos outros pontos.
Já os ciclomotores, como scooters elétricas, são mais potentes, com velocidade máxima de 40 km/h e potência de até 4 kW. Diferente das bicicletas elétricas, possuem acelerador e não têm pedal, além de que não podem circular em ciclovias, ciclofaixas e calçadas. Para conduzir ciclomotores, é preciso ter habilitação categoria A ou uma autorização específica (ACC), e é necessário placa e licenciamento.
Preços
A locação das patinetes tem tarifas diferenciadas, conforme o horário e o dia da semana. De segunda a sexta-feira, a ativação custará R$ 1,99. Já o valor por minuto depende da faixa horária:
– Das 5h às 10h: R$ 0,25;
– Das 10h às 17h: R$ 0,39;
– Das 17h às 5h: R$ 0,49;
Aos sábados e domingos, a ativação custa R$ 2,99, e o preço da minutagem varia entre R$ 0,70, das 5h às 17h, e R$ 0,90, das 17h às 5h.
O pagamento é feito digitalmente, via aplicativo, com opções de cartão de crédito e Pix. A empresa oferecerá suporte aos usuários por meio do e-mail brsupport@jetshr.com e do telefone (13) 99137-4203, que também atende via WhatsApp e Telegram.