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26/03/2025 às 17:15, atualizado em 26/03/2025 às 17:19
Dia Mundial da Conscientização sobre a doença é celebrado no dia 26 de março
No dia 26 de março, o mundo se une para celebrar o Dia Roxo ou Purple Day, data dedicada à conscientização sobre a epilepsia e ao combate ao preconceito em torno da doença. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), e epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 2% da população tenha a doença.
“Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado”
Maciel Pontes, médico neurologista do HBDF
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) oferece atendimento especializado para pacientes com epilepsia, embora não seja um centro de referência para tratamentos mais complexos. Segundo o médico neurologista da unidade Maciel Pontes, o hospital conta com quatro ambulatórios voltados ao acompanhamento dos pacientes, que chegam por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF).
A epilepsia ainda é uma doença cercada por mitos que dificultam o diagnóstico e o tratamento adequado. “Há muita desinformação, o que contribui para o preconceito e dificulta a vida de quem convive com a doença”, lembra Maciel. Um dos principais mitos é o de que a epilepsia é contagiosa. “A doença não pode ser transmitida de uma pessoa para outra”, ressalta o médico.
O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina | Foto: Divulgação/IgesDF
Outro mito é de que, durante uma crise, deve-se segurar a língua do paciente. “O correto é deitá-la de lado e garantir que não se machuque”, diz. “Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado”, explica.
Mais uma ideia errada é de que a epilepsia é uma doença mental. “Na verdade, a epilepsia é uma doença neurológica, e não psiquiátrica, e deve ser tratada junto a um neurologista”, conta. A conscientização, segundo o especialista, é fundamental para reduzir o estigma e proporcionar melhores condições de vida aos pacientes.
Diante de uma crise epiléptica, como devemos agir?
As crises epilépticas podem variar de episódios leves, como sensações estranhas (auras) e crises de ausência, até eventos mais graves, como crises tônico-clônicas, que podem resultar em quedas e traumas. Caso presencie uma pessoa tendo uma crise, o mais importante é mantê-la segura. Não se deve tentar conter os movimentos da pessoa nem colocar objetos na boca, pois isso pode causar lesões.
O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina. O tratamento da epilepsia no hospital se baseia no uso de medicações anticrise, que variam conforme a necessidade de cada paciente. Algumas dessas medicações são fornecidas pela Farmácia de Alto Custo do GDF.
Atendimento de emergência
O HBDF segue o protocolo da SES-DF para o atendimento de emergência a pacientes com epilepsia. Casos graves, como o Estado de Mal Epiléptico – situação em que a crise se prolonga por vários minutos ou ocorre repetidamente sem recuperação da consciência –, são recebidos pelo serviço de neurologia do hospital, geralmente encaminhados de outras unidades da rede.
*Com informações do IgesDF