31/03/2025 às 13:46, atualizado em 31/03/2025 às 15:51

GDF e Universidade de Lisboa firmam acordo para fortalecer formulação e avaliação de políticas públicas

O pacto consiste na cooperação acadêmica, científica e técnica do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

O Governo do Distrito Federal (GDF) e a Universidade de Lisboa (ULisboa) firmaram, nesta segunda-feira (31), um acordo de cooperação acadêmica, científica e técnica entre o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) e o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). O objetivo é fortalecer a formulação e a avaliação das políticas públicas do DF.

Ricardo Pinto, presidente do ISCSP: “Juntando as duas experiências, acho que poderemos fazer melhor e conseguir contribuir para melhorar as políticas públicas e a vida dos cidadãos, que, no fim, é o que interessa a todos” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

“Eles trabalham muito na elaboração de políticas públicas. É um acordo que vai valer a pena para o Distrito Federal”

Governador Ibaneis Rocha

O memorando de entendimento foi assinado pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, o presidente da ISCSP da ULisboa, Ricardo Ramos Pinto, e o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, em reunião no Palácio do Buriti.

Estiveram presentes o professor Joaquim Croca Caeiro, o secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves, a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, e o secretário de Comunicação, Weligton Moraes.

“A Universidade de Lisboa é uma das melhores faculdades de pesquisa nessa área social e de políticas públicas”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. “Eles trabalham muito na elaboração de políticas públicas. É um acordo que vai valer a pena para o Distrito Federal.” A intenção é ampliar a parceria para que haja um intercâmbio também com a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF).

Intercâmbio

Manoel Neto, diretor-presidente do IPEDF: “A intenção é justamente iniciar um caminho que vai permitir qualificar melhor o servidor do DF, principalmente aquele que trabalha com essa parte de pesquisas e políticas públicas”

A parceria prevê o intercâmbio de conhecimento e experiências entre pesquisadores do DF e de Portugal; a capacitação técnica de servidores do IPEDF com acesso a cursos como políticas públicas, governança, ciência, meio ambiente, educação, gênero, criminologia e recursos humanos; o desenvolvimento conjunto de estudos e pesquisas; a realização de consultorias e formações específicas e o alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

“A intenção é justamente iniciar um caminho que vai permitir qualificar melhor o servidor do DF, principalmente aquele que trabalha com essa parte de pesquisas e políticas públicas”, explicou o diretor-presidente do IPEDF.

Manoel Clementino destacou a importância da troca científica inédita com um centro de referência europeu: “Eles têm as melhores práticas e técnicas que são utilizadas pelos governos dos principais países do mundo. Isso é muito rico e contribui para a gestão do DF no sentido de produzir políticas públicas e metodologias de medir a eficácia dessas políticas e transformar isso em condições de vida melhores para a nossa população”.

O presidente do ISCSP, Ricardo Ramos Pinto, ressaltou que a universidade já tem parcerias com outros governos estaduais e pretende reproduzir o mesmo sucesso no Distrito Federal. “Temos experiência, inclusive, aqui no Brasil, tanto no âmbito de apoio à produção de políticas públicas quanto da avaliação”, detalhou.

“Vamos trazer isso e juntar naturalmente com a experiência que também tem o IPEDF”, prosseguiu o gestor. “Juntando as duas experiências, acho que poderemos fazer melhor e conseguir contribuir para melhorar as políticas públicas e a vida dos cidadãos, que, no fim, é o que interessa a todos.”

A parceria tem prazo de cinco anos, com possibilidade de renovação por igual período, e não gera custos diretos para os cofres do GDF.

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