11/10/2013 às 10:04

Áreas de risco no DF reduziram este ano

Levantamento da Defesa Civil confirma que locais caíram de 37, em 2012, para 33 em 2013, e regiões administrativas afetadas reduziram de 17 para 15

Por Da Defesa Civil


. Fotos:Divulgação

BRASÍLIA (11/10/13) – A quantidade de áreas de risco no DF caiu de 37 para 33 lugares este ano, e agora estão localizadas em 15 regiões administrativas, ao invés das 17 em 2012, segundo o levantamento divulgado hoje pela Secretaria de Proteção e Defesa Civil. Confira a lista dos locais aqui.

 

“Graças ao trabalho realizado pela Defesa Civil, com o apoio dos demais órgãos do GDF, os moradores dessas cidades têm toda a tranquilidade para viver com segurança. Mas lembramos que esse trabalho é permanente e exige a participação da comunidade para ser bem-sucedido”, afirmou o secretário de Defesa Civil, Coronel Ribeiro.

 

No mapeamento deste ano, houve a retirada de duas regiões administrativas (Sobradinho I e Varjão) em relação ao levantamento de 2012.

 

Além disso, foi registrado também a diminuição de quatro locais de risco, no Condomínio Privê, Bernardo Sayão, Parque Ecológico do Riacho Fundo I e Varjão.

 

Devido ao período de chuvas mais sujeito a desastres naturais que põem vidas e patrimônio em risco além de trazer sérios prejuízos ao meio ambiente por conta da ocupação desordenada, a Defesa Civil tem mapeado as áreas de risco desde fevereiro.

 

Até o momento, nas 15 regiões administrativas apontadas este ano, existem 2.051 residências consideradas em situação de alto risco.

 

Esses locais de risco, com construções não planejadas, foram ocupados irregularmente em pontos propícios à erosão do solo e, portanto, sujeitos a deslizamentos e desabamentos.

 

Hoje, as principais áreas de risco estão concentradas em quatro localidades: Fercal, Sol Nascente (Ceilândia), Vila Rabelo e Vicente Pires, devido à ocupação irregular, sem a necessária infraestrutura.

 

CONSCIENTIZAÇÃO – A Defesa Civil tem atuado para reduzir a presença das pessoas em lugares ameaçados, com a constante conscientização realizada por seus técnicos e remoções dos moradores para áreas mais seguras, quando necessário, sempre alertando sobre os perigos que se potencializam no período chuvoso.

 

Diante da preocupação permanente com a vida das pessoas, a Defesa Civil já fez 345 notificações e 88 interdições este ano.

 

O órgão tem contado com o envolvimento de lideranças comunitárias, administrações regionais, a parceria com a Casa Civil e outros envolvidos no planejamento e desenvolvimento urbano.

 

Principais problemas encontrados no mapeamento realizado neste ano:

 

– Ocupação irregular do solo;

– Falta de sistema de drenagem de águas pluviais;

– Falta de saneamento básico;

– Lixo e entulho;

– Esgoto a céu aberto;

– Estrutura precária das casas;

– Má fixação dos telhados das casas;

– Águas servidas são jogadas nas encostas;

– Casas próximas a erosão;

– Lixo e esgoto jogados em córregos;

– Difícil acesso dos bombeiros.

 

Como prevenir-se das chuvas nas áreas de risco:


– Evitar os cortes verticais do talude (terra);

– Evitar a plantação de bananeiras (planta pesada e de raiz superficial) nas encostas, dando preferência às plantas mais leves e de raízes profundas, como o bambu;

– Não jogar lixo nas encostas, córregos e bocas de lobo;

– Construir calhas nos telhados, conservando-os limpos;

– Construir canaletas no chão para direcionar a água;

– Manter limpos os ralos, esgotos, galerias, valas etc;

– Aterrar buracos que acumulam água;

– Reforçar muros e paredes poucos confiáveis;

– Providenciar a poda ou o corte de árvores com risco de queda;

– Incentivar a criação de grupos de cooperação entre os moradores em locais de risco.

– Não construir moradias às margens de cursos d’água, sobre aterros ou próximos de brejos;

– Construir a casa sempre em nível mais elevado que o curso d’água mais próximo;

– Observar se as árvores estão ficando inclinadas, se há trincas novas nas paredes das casas ou no chão e se há movimentação do terreno;

– Observar se a água da chuva está barrenta e contendo plantas e troncos, pois poderá ser um sinal de inundação;

– Acreditar nas ameaças feitas pelas chuvas;

(L.C/J.S)