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20/09/2017 às 23:43
Pela Mostra Brasília, que faz parte da programação, curta-metragem Afronte tratou de racismo e homofobia. Filme chamou a atenção de pessoas de diversas idades nesta quarta (20) no Cine Brasília
Os discursos dos realizadores dos filmes da mostra competitiva do sexto dia do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, nesta quarta-feira (20), foram recebidos com aplausos sempre que levantavam questões de representatividade. Entre os temas das produções em cartaz nesta noite estavam relacionamentos abusivos e escravidão.
Adaptado de uma série de TV, o longa-metragem O Nó do Diabo é formado por cinco curtas que se passam em uma fazenda na época da escravidão no Brasil. “Quero chamar todo mundo para debate, sobretudo homens e mulheres negros, porque temos que chegar e mostrar quem somos”, disse a atriz Cíntia Lima, aclamada pela plateia que lotou o Cine Brasília.
Antes do filme, foi exibido o curta-metragem Tentei, de Lais Melo. A produção, de um coletivo de mulheres, acompanha a personagem Glória, que sofre violência doméstica diariamente e tem dificuldade para sair do relacionamento abusivo.
Segundo a diretora, a discussão ainda é intimidadora para mulheres. “Por encontrarmos outros homens e mulheres dispostos a falar sobre isso, criamos coragem para ocupar esse espaço com essas questões.”
Com três curtas e um longa-metragem, o terceiro dia da Mostra Brasília variou nos gêneros ao apresentar comédias, um drama e um documentário. Os filmes, exclusivamente da capital do País, concorrem ao 22º Troféu Câmara Legislativa.
O diretor Bruno Victor, do curta que abriu a noite, Afronte, ficou animado com a recepção. “Pessoas de todas as idades vêm falar comigo depois da sessão. Sinto que o filme tem a representatividade que eu queria.”
Mistura de cenas documentais com ficção, a obra fala sobre racismo e homofobia. “São discussões que precisam chegar para todos, até para os héteros e os brancos”, disse Victor.
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O curta Habilitado para Morrer satiriza o estilo de filmes policiais para fazer um comentário sobre a corrupção. Já o A Inviolável Leveza do Ser, com apenas 2 minutos, retrata a superação de uma garota que teve o coração partido.
Fechou a sessão a comédia de longa-metragem Jeitosinha, sobre uma garota que, aos 18 anos, descobre ser um homem, apesar de ter sido criada como mulher.
A programação começou pouco antes da competitiva, às 18h30 no Cine Brasília, que ficou lotado.
A Mostra Brasília segue até sexta-feira (22), sempre nesse horário. Ao todo, serão 13 curtas e quatro longas, que disputarão R$ 240 mil em prêmios, distribuídos pelo Legislativo local.
Ainda nesta quarta, às 20 horas, os filmes da mostra competitiva foram exibidos gratuitamente em quatro regiões administrativas: Teatro da Praça (Setor Central de Taguatinga); Espaço Semente (Setor Central do Gama); Teatro de Sobradinho; e Riacho Fundo I (em frente à administração regional).
A reprise gratuita dessas produções será nesta quinta-feira (21), às 15 horas, no Auditório 1 do Museu Nacional (Conjunto Cultural da República, próximo à Rodoviária do Plano Piloto).
Os moradores das regiões em que haverá projeções da mostra competitiva também poderão aproveitar o Festivalzinho, voltado ao público infantil, que teve início na segunda (19) e vai até sexta-feira (22).
Os filmes foram exibidos em sessão única na segunda e se repetem no Cine Brasília, até 22 de setembro, às 9 horas. Até a sexta-feira, sempre às 14h30, também passarão no Gama, no Riacho Fundo I, em Sobradinho e em Taguatinga.
A programação completa do 50º Festival de Brasília inclui ainda mostras paralelas, sessões especiais e o 3º Festival de Filmes Curta-Metragem das Escolas Públicas de Brasília.
Os ingressos no Cine Brasília são vendidos 30 minutos antes de cada sessão e custam R$ 12 (inteira).
Edição: Raquel Flores