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25/09/2017 às 16:21, atualizado em 25/09/2017 às 17:30
Cooperação técnica ainda ampliará capacitação de gestores para compras regionalizadas e prestações de contas
Levar habilidades e competências empreendedoras para dentro da sala de aula. Esse é um dos objetivos da parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Distrito Federal (Sebrae-DF).
Acordo de cooperação técnica, assinado nesta segunda-feira (25), prevê o ensino de empreendedorismo em 258 escolas públicas em um primeiro momento. A inclusão do tema vale até o final de 2019 para os ensinos fundamental, médio, profissionalizante e de jovens e adultos.
Para o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, a parceria pode modernizar a forma de dar aula. “É uma quebra no ensino hermético, fechado. Precisamos incentivar uma cultura de projetos, com o aprendizado por meio de escolhas, riscos e erros”, argumenta.
[Olho texto='”Precisamos incentivar uma cultura de projetos, com o aprendizado por meio de escolhas, riscos e erros”‘ assinatura=”Júlio Gregório Filho, secretário de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A diretora técnica do Sebrae nacional, Heloísa Menezes, compartilha dessa visão. “A intenção é levar princípios do empreendedorismo. Valores e competências como resiliência e aprendizado com os erros. Assim, poderemos mudar a cultura de que o erro é sinônimo de fracasso”, aponta.
O termo de cooperação prevê também a expansão da capacitação de gestores da rede pública, como explicou o superintendente do Sebrae-DF, Rodrigo de Oliveira Sá.
Nos últimos seis meses, informa Sá, 700 gestores receberam consultoria sobre compras públicas e prestação de contas. “A ideia é aumentar esse número para que os servidores possam ter mais autonomia e rapidez nos processos.”
A descentralização também é ressaltada pelo secretário. “Lutamos por maior autonomia de diretores no uso dos recursos. Neste ano, tivemos uma redução considerável de problemas de estrutura nas unidades, pois a manutenção ficou a cargo dos próprios gestores”, destaca Gregório Filho.
Em alguns casos, os diretores conseguiram preços 75% menores do que os normalmente licitados. Segundo o titular da pasta de Educação, a capacitação ainda reduzirá erros e questionamentos em processos de compras, além de tornar mais ágil a solução de problemas.