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02/10/2017 às 15:51, atualizado em 03/10/2017 às 10:13
Receita corrente líquida aumentou R$ 304 milhões. Em agosto, o governo recebeu mais R$ 265 milhões, que estavam bloqueados pelo TCU. Aliados à reestruturação da previdência, recursos asseguram pagamentos em dia
Aliados a medidas de contenção de gastos, dois fatores foram fundamentais para Brasília deixar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): a liberação de R$ 265 milhões pelo governo federal, em agosto, e o incremento de R$ 304 milhões na receita corrente líquida no quadrimestre.
O primeiro montante estava irregularmente retido pelo Ministério da Fazenda desde setembro de 2016. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que, por ser integrante do Fundo Constitucional, referente a aposentadorias de servidores da segurança pública, o recurso deveria voltar aos cofres do DF.
Esse é o fundo pelo qual o governo de Brasília recebe repasses da União para pagar os salários da Segurança Pública e parte da folha de pessoal da Saúde e da Educação.
[Olho texto='”Garantiremos pagamentos em dia, mas a crise é nacional. Estamos em um índice de alerta, não há sobra de dinheiro”‘ assinatura=”Wilson de Paula, secretário de Fazenda” esquerda_direita_centro=”direita”]
A receita anual do DF, por sua vez, passou de R$ 20.246.990.082,16 no primeiro quadrimestre do ano para R$ 20.551.146.013,92 no segundo. “Garantiremos pagamentos em dia, mas a crise é nacional, e o horizonte é de equilíbrio. Estamos em um índice de alerta, não há sobra de dinheiro”, ressalvou o secretário de Fazenda, Wilson de Paula.
Nesse cálculo, os recursos do Fundo Constitucional não são contabilizados para adequação à LRF. Ao somar os repasses da União destinados aos salários da Segurança Pública (integrais), da Saúde e da Educação (parciais), o governo destina 77% de todo o dinheiro que entra nos cofres públicos para pagar salários e aposentadorias do funcionalismo local.
Essas medidas se somam à aprovação da reforma da previdência, na semana passada, pelos deputados distritais. Além de viabilizar o equilíbrio previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, o alívio nas contas públicas vai permitir que o governo regularize o pagamento de fornecedores e prestadores de serviços.
[Olho texto=”O alívio nas contas públicas vai permitir que o governo regularize o pagamento de fornecedores e prestadores de serviços” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A lei aprovada na Câmara Legislativa dá ao Executivo um aporte de R$ 1,9 bilhão para cobrir aposentadorias até o fim de 2018. Esse valor possibilita que o governo pare de desembolsar R$ 170 milhões do caixa do Tesouro local todos os meses para esse fim, como vinha ocorrendo.
Mesmo atuando sob as amarras da LRF, que impõe restrições a gastos com pessoal quando o limite prudencial é ultrapassado, o governo de Brasília conseguiu nomear mais de 9 mil servidores desde janeiro de 2015. É que a própria lei abre exceções para as áreas de segurança pública, saúde e educação.
Sem a restrição legal, o governo voltará a chamar aprovados em concursos públicos. “Não quer dizer que todos serão nomeados imediatamente, mas de acordo com um cronograma que será estabelecido respeitando a austeridade e os limites da lei”, explicou a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos.
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Cerca de 20 carreiras com certames dentro da validade terão as chamadas ranqueadas por ordem de importância e submetidas ao Comitê de Políticas de Pessoal da Governança.
Para manter a austeridade fiscal, as nomeações ficam restritas a 40% da diferença entre o porcentual aferido no segundo quadrimestre (44,81% da receita) e o limite da LRF, de 46,55%. Em valores atuais, isso significa cerca de R$ 150 milhões para novas contratações.
Edição: Marina Mercante