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09/11/2017 às 10:18, atualizado em 09/11/2017 às 15:12
Setenta e dois alunos já foram capacitados desde novembro. Entre eles está José Raimundo Seabra, que abriu a própria cooperativa especializada em placas fotovoltaicas. Rollemberg visitou o local nesta quinta-feira (9)
José Raimundo Seabra, de 47 anos, abriu, em maio, a Cooperativa de Energia Solar (CoopeSolar), especializada em energia elétrica. Entre outros serviços, ele instala placas solares, atividade que aprendeu na unidade 2 da Fábrica Social, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento.
“O curso da Fábrica Social foi um aprendizado muito grande. Agora, tenho uma profissão definida e que acredito que será o futuro do Brasil, já que, com escassez de água, a energia solar deve substituir a hidrelétrica”, disse Seabra, na visita do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, à Fábrica Social nesta quinta-feira (9).
[Olho texto=”“O nosso objetivo agora é aliar isso com programas de financiamento, como o Prospera, para que essas pessoas tenham o recurso para comprar os equipamentos e exercer a profissão que aprenderam aqui”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Trata-se do primeiro curso público com aulas de instalação de placas solares e de manutenção do sistema fotovoltaico, que converte a luz solar em energia elétrica sustentável.
A iniciativa integra o programa Brasília Solar, que incentiva o uso da energia solar em escolas e prédios públicos do DF, além de impulsionar a qualificação profissional.
“O nosso objetivo agora é aliar isso com programas de financiamento, como o Prospera, para que essas pessoas tenham o recurso para comprar os equipamentos e exercer a profissão que aprenderam aqui”, disse Rollemberg.
Cinquenta e um alunos estão matriculados na atividade. É o terceiro módulo do curso desde que foi lançado, em novembro de 2016. Cada um tem duas turmas, uma no turno matutino e outra no vespertino. Setenta e duas pessoas já foram aprovadas no curso.
A utilização da energia solar é uma tendência mundial. “Especialmente em Brasília, onde temos muito sol na maior parte do ano”, avalia o governador. “Estamos contratando um estudo para que a área do lixão [que será desativado em janeiro de 2018] possa ser utilizada, por exemplo, para abrigar placas solares.”
Rollemberg acrescentou ainda que há empresas interessadas em instalar as placas na superfície de reservatórios hídricos, como do Descoberto. “Além de gerar energia, isso vai reduzir a evaporação de água”, disse.
A Fábrica Social tem como objetivo promover a inclusão socioprodutiva e difundir a economia solidária, por meio da educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Há 636 alunos inscritos em cursos de formação profissional nas áreas:
Questionado sobre a greve dos funcionários da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), iniciada hoje, e da Companhia Energética de Brasília (CEB), parados desde segunda-feira (6), o governador disse contar com o bom senso das categorias.
“O governo está sempre aberto ao diálogo. [No caso do Metrô], atendemos a uma reivindicação do sindicato: que era a contratação de novos metroviários. Já publicamos a nomeação dos primeiros 63 — o processo terá três etapas.”
O chefe do Executivo local espera que a categoria cumpra o que foi determinado pela Justiça, de com 90% da capacidade nos horários de pico, 60% nos outros períodos e 100% nos dias de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em relação à CEB, o governo apresentou proposta de recomposição salaria pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). “Especialmente nesse período de fortes chuvas, é muito importante retomar o trabalho.”
Edição: Paula Oliveira