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20/11/2017 às 20:27, atualizado em 21/11/2017 às 10:28
Termo assinado entre os dois órgãos nesta segunda (20) prevê, entre outras medidas para melhorar a eficiência, câmara permanente para mediar conflitos antes que eles cheguem à Justiça
Para aumentar a eficiência da atuação de ambos os órgãos, a Defensoria Pública do Distrito Federal e a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) assinaram um termo de cooperação na tarde desta segunda-feira (20).
O documento estabelece quatro medidas para alcançar esse objetivo, entre elas, a troca de informações.
Firmado em reunião na sede da agência, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), o acordo passou a valer a partir do momento da assinatura e vigorará até novembro de 2022.
Por parte da Agefis, quem assinou o termo foi a diretora-presidente, Bruna Pinheiro. “Com essa troca de informações, podemos nos sentar para fechar acordos antes que processos judiciais tenham início. É melhor para cada órgão, para o cidadão que se sente prejudicado e para a população, que paga pelo funcionamento dos dois.”
Com a parceria, a Defensoria Pública terá amplo acesso a dados de processos e ações da Agefis. “Quando necessário, poderão acessar até o nosso sistema”, explicou a diretora-presidente. Algumas informações, no entanto, permanecerão restritas.
Além desse acesso, as outras três medidas são:
A câmara permanente será composta por membros indicados pela Defensoria Pública e fará a mediação entre os dois órgãos para buscar acordos antes que sejam abertos processos judiciais.
[Olho texto='”Temos uma população que procura a defensoria em busca de ajuizamento de ações e percebemos que boa parte desses processos seriam evitados com um bom diálogo com a Agefis”’ assinatura=”Ricardo Batista, defensor-público geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”]
Já os seminários ainda não têm previsão, mas servirão para que os defensores públicos compreendam os processos da Agefis e, assim, possam orientar melhor os cidadãos que os procurarem.
“Temos uma população que procura a defensoria em busca de ajuizamento de ações e percebemos que boa parte desses processos seriam evitados com um bom diálogo com a Agefis”, justificou o defensor público-geral do DF, Ricardo Batista, que assinou o termo pela Defensoria Pública.
Para exemplificar como o acordo tornará processos mais rápidos, Bruna falou de edificações protegidas por liminares judiciais originárias da Defensoria Pública na área externa do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará.
Segundo a diretora-presidente, todas as residências foram abandonadas, mas os escombros das que já foram removidas não podem ser retirados porque causariam danos estruturais nas que estão protegidas pelas liminares. “A ação, no entanto, é urgente, porque as chuvas espalham o entulho na área da reserva ecológica.”
Edição: Raquel Flores