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Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
08/12/2013 às 12:38
Dados coletados foram fundamentais para a elaboração da portaria que prevê atendimento na Atenção Primária à Saúde de portadores de Doença Falciforme
BRASÍLIA (7/12/13) – A equipe coordenada pela diretora de Desenvolvimento e Integração da Regional do Decanato de Extensão da UnB, Maria Inez Montagne, apresentou, nesta semana, os resultados da segunda etapa do primeiro Cadastro de Pessoas com Doença Falciforme (alteração genética hereditária mais frequente em afrodescendentes) do Distrito Federal.
O cadastramento vem sendo realizado desde o seu lançamento em 13 de maio deste ano. A ação é desenvolvida por meio de uma parceria da Fundação Hemocentro de Brasília, Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial (Sepir), a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme-ABRADFAL e a Universidade de Brasília – UnB.
As informações coletadas foram fundamentais para subsidiar a elaboração da portaria 292, assinada em 30 de outubro de 2013, que prevê atendimento na Atenção Primária à Saúde, por meio de protocolos voltados às pessoas com Doença Falciforme.
Segundos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, no Brasil a incidência de nascidos vivos com a doença falciforme, em média, é de 1 para mil. Em alguns estados brasileiros com maior número de afrodescendentes a prevalência chega a 1 para 650 habitantes.
PORTARIA – O Distrito Federal tem avançado na atenção e nos cuidados de quem convive com a Doença Falciforme. A Portaria nº 292 garante o tratamento dos pacientes de 0 a 100 anos e também estende de 12 para 18 anos o atendimento pediátrico dos portadores da doença.
A execução da portaria posiciona o atendimento oferecido em Brasília entre os mais qualificados no Brasil, seguido apenas de regiões como Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Piauí, que já adotam padrões de atendimento semelhantes aos que são determinados na Portaria nº 292.
Neste ano, a Sepir conquistou a implantação do Comitê Técnico de Saúde da População Negra, o que resultou na fomentação de programas, projetos e ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e demais órgãos e setores relacionados, para contribuir com sugestões de melhorias nos investimentos, além de atividades preventivas e contínuas nas políticas de saúde voltadas à população negra.
Para o secretário da Sepir, Viridiano Custódio “o apoio do Governo do Distrito Federal está proporcionando avanços na luta por melhores condições de saúde, no caso da população negra, o Comitê Técnico de Saúde e a Portaria nº 292 é exemplo disso”.
(T.V*)