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28/04/2018 às 09:17, atualizado em 30/04/2018 às 10:40
Gal Martins (foto) e Ciça Coutinho, da companhia paulistana Sansacroma, compartilham experiências estéticas e políticas. Grupo promove debate e lançamento de livro neste sábado (28)
A estética do movimento negro abre a série de atividades no Centro de Dança do Distrito Federal. Neste sábado (28), as dançarinas Gal Martins e Ciça Coutinho, da companhia paulistana Sansacroma, compartilham experiências e metodologias do trabalho feito no grupo.
O bate-papo traz como enfoque a produção artística relacionada com a história e a afirmação do corpo negro e os questionamentos sociais desse público. O encontro está marcado para as 19 horas.
Gal Martins explica que o debate será feito com uma proposta bem aberta para a troca de conhecimento da população em geral. “Quero deixar uma sementinha do trabalho feito pela companhia e abrir esse espaço de diálogo”, pontua.
Um pouco antes, às 18 horas, a artista lança o livro A dança da indignação, que reconta a trajetória da Sansacroma desde a criação, há 15 anos, na periferia sul de São Paulo (SP). A publicação relembra espetáculos da companhia e algumas ações do grupo ao longo dos anos.
O livro também discorre sobre a pesquisa e metodologia de criação em dança desenvolvida por Gal Martins, denominada de Dança da indignação, cujo conceito pressupõe uma linguagem estética que pretende reverberar indignações coletivas numa abordagem política.
[Olho texto='”A ideia é compartilhar os caminhos de nossa criação que perpassam por questões que nos afetam cotidianamente, seja nas relações sociais, políticas e/ou poéticas”‘ assinatura=”Gal Martins, dançarina da companhia paulistana Sansacroma” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“A ideia é compartilhar os caminhos de nossa criação em dança que perpassam por questões que nos afetam cotidianamente, seja nas relações sociais, políticas e/ou poéticas”, conta Gal.
A programação traz ainda a segunda edição do programa Retratos. Pela primeira vez fora de São Paulo, o projeto reúne seis curtas-metragens com bailarinos da Sansacroma que homenageiam personagens da comunidade periférica paulistana. A exibição ocorre das 18 às 21 horas deste sábado, na videoteca do Centro de Dança.
Gal Martins também ministrou uma minioficina que reflete o trabalho do grupo. Cerca de 10 pessoas participaram de aulas voltadas para a linguagem estética da dança da indignação, que teve início na quarta-feira (25) e se encerra na tarde de hoje.
O workshop trouxe a relação entre corpo e contexto, além de refletir sobre os desafios de produzir dança contemporânea nas bordas da cidade e a interação com o circuito cultural das regiões centrais.
“Me emocionei ao chegar aqui e ver que o perfil dos participantes era da periferia e negros. Fiquei muito feliz de conseguir trazer esses artistas e ter esse contato com a realidade da produção da dança negra em Brasília”, comentou Gal.
O grupo marca o primeiro ciclo de atividades programadas pela Conexões Criativas, organização da Sociedade Civil responsável pelo espaço, até o fim do ano, junto com a Secretaria de Cultura.
[Olho texto=”O intuito do projeto é construir um trabalho de resgate histórico, além de promover uma narrativa no presente e futuro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Dividido em três eixos, o Centro de Dança recebe até junho atividades com o tema Dança e Memória. Para o curador do Conexão Criativas, Neto Machado, o intuito é construir um trabalho produtivo de resgate histórico, além de promover uma narrativa no presente e futuro.
Também serão desenvolvidas programações de Dança e diversidade, de junho a setembro; e Dança e infância, de setembro a dezembro.
Em sequência, em 8 a 11 de maio, o Centro de Dança receberá a oficina A Arte de Isadora Duncan – Formação Itinerante de Professores de Dança. As aulas ocorrem das 10 às 13 horas.
Ministrado por Fátima Suarez, dançarina e educadora em dança há quase 30 anos, o curso é voltado a artistas interessados em promover a formação de dançarinos.
Com 20 vagas, os interessados podem se inscrever até 3 de maio pelo site do centro de dança. A seleção é curricular, e é necessário, no mínimo, três anos de experiência.
A ação se desenrola em torno dos ideais e da filosofia de Isadora Duncan (1877-1927), considerada a mãe da dança moderna. O objetivo é qualificar profissionais para o ensino da arte e fomentar o exercício de uma prática docente reflexiva e criativa.
No último dia de aula, 11 de maio, às 19 horas, a educadora completa a passagem em Brasília com um bate-papo aberto ao público. O debate será pontuado sobre a vivência de Fátima como artista e docente, além da influência de Isadora Duncan.
O Centro de Dança do DF é um marco histórico para a cena artística brasiliense. Fundado em 1993, o espaço oferece oportunidade para o desenvolvimento de atividades que desdobrem e contribuam para as políticas públicas do setor.
[Olho texto=”Fundado em 1993 e reformado em fevereiro deste ano, o Centro de Dança do DF é um marco histórico para a cena artística brasiliense” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Reaberto em fevereiro, após cinco anos fechado, o local passou por uma ampla reforma que requalificou toda a estrutura, com valor aproximado de R$ 3,2 milhões, financiados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap).
Estão renovadas as cinco salas de práticas corporais e as sete salas de produção, gestão e reflexão teórica, além da videoteca, do jardim interno, do salão de estar e da cozinha.
A programação do local está sendo gerida pela Secretaria de Cultura em parceria com a Conexões Criativas, associação selecionada por edital público.
Durante o ano de 2018, a programação do Centro de Dança do DF será conduzida pela Secretaria de Cultura, em parceria com uma organização da sociedade civil – a Conexões Criativas.
O objetivo da parceria é promover a ocupação e dinamização. A proposta é fomentar a produção, promoção, difusão de obras e artistas e fortalecer a cadeia produtiva da dança.
Com orçamento de R$ 600 mil para 10 meses de ação, a associação ficará responsável pela cogestão das atividades. Ao longo desse período, convocatórias públicas permitirão a ocupação dos espaços do Centro de Dança.
Lançamento do livro A dança da indignação e bate-papo com Gal Martins
28 de abril (sábado)
A partir das 18 horas
No Centro de Dança do DF
Entrada franca
Oficina A Arte de Isadora Duncan
8 a 11 de maio
Das 10 às 13 horas
20 vagas
Edição: Vannildo Mendes