Governo do Distrito Federal promove fórum sobre estratégias para o enfrentamento ao crack e outras drogas. Evento foi organizado por comitê formado por 15 secretarias de Estado
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15/03/2012 às 03:00
Governo do Distrito Federal promove fórum sobre estratégias para o enfrentamento ao crack e outras drogas. Evento foi organizado por comitê formado por 15 secretarias de Estado
Da Agência Brasília
O Governo do Distrito Federal promoveu, nesta quinta-feira (15), o I Fórum Distrital sobre Drogas Ilícitas. Participaram dos debates cerca de 400 representantes do GDF, do governo federal e das comunidades terapêuticas, que são organizações não governamentais especializadas no tratamento de dependentes químicos. O evento faz parte das ações do Plano Distrital de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, trabalho que envolve 15 secretarias de Estado, sob coordenação da Secretaria de Justiça.
As ações do Plano Distrital contemplam a prevenção ao uso, o tratamento e a reinserção social dos dependentes químicos, além do combate ao tráfico. Faz parte desta estratégia, por exemplo, a criação dos Centros de Atenção Psicossocial em Álcool e outras Drogas (CAPs-AD), para acolhimento, avaliação e inserção de usuários em tratamentos de recuperação. Uma dessas unidades está localizada próximo à Rodoviária do Plano Piloto.
Fórum – Durante o evento, o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Distrito Federal, Alírio Neto, anunciou que, no próximo dia 22, o GDF e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal assinarão uma Carta de Intenções para que a prevenção às drogas passe a fazer parte das atividades escolares também da rede privada, depois das campanhas que já estão sendo realizadas na rede pública.
“As escolas particulares vão assumir o compromisso de inserir o tema nas matérias escolares, em conversas com os pais ou, por exemplo, na criação de selos e broches que alertem sobre o risco do uso das drogas”, adiantou Alírio Neto. Neste ano, iniciativas como esta também serão promovidas junto ao sindicato da construção civil, para abordagem de trabalhadores em canteiros de obras.
Parcerias – Entre as comunidades terapêuticas que participaram do fórum está a Salve a Si, organização não governamental da Cidade Ocidental (GO). A instituição deverá assinar convênio com o Governo do Distrito Federal, após avaliação de requisitos exigidos, para receber novos residentes. A Salve a Si trata dependentes químicos, inclusive de álcool, e se dedica apenas a usuários masculinos. Atualmente tem 30 internos de 20 a 60 anos.
Entre os funcionários voluntários cinco são ex-residentes que já passaram por tratamento. Wilson Pereira do Nascimento é um deles. Ele explica que as internações são de 180 dias, com idas em casa, depois de três meses, para preparar os pacientes para a volta à rotina. O tratamento inclui atendimento médico, espiritual ecumênico, exercícios físicos e estudos sobre a dependência química. Além disso, os pacientes entram na rotina do lugar, trabalhando na limpeza da casa, na padaria, cultivo de horta e no trato de animais.
Internação involuntária – O promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) José Theodoro Corrêa de Carvalho, da Promotoria de Justiça de Entorpecentes, falou no debate sobre a internação involuntária. “Essa não deve ser considerada uma resposta única para o problema. Nosso papel é de convencimento”, ponderou. No entanto, ele observou que a internação compulsória não pode ser descartada. “Deve ser excepcional e conforme critérios médicos.”