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29/05/2018 às 16:04, atualizado em 30/05/2018 às 10:03
Insumo, necessário para cirurgias, virá de São Paulo. Além disso, 48 caminhões com álcool anidro devem chegar ao DF nesta quarta (30). Na tarde de hoje (29), governador comandou nova reunião do gabinete de crise e acompanhou atividades em centro integrado da Segurança
Brasília receberá nesta quarta-feira (30) cerca de 80 caminhões-tanque com combustíveis variados — 48 de álcool anidro. O soro fisiológico para a rede pública de saúde será trazido de São Paulo por meio terrestre, e não aéreo, como informado anteriormente.
Após nova reunião do gabinete integrado do Distrito Federal que acompanha os efeitos da paralisação nacional dos caminhoneiros, nesta terça-feira (29), o governador Rodrigo Rollemberg informou que estão entre as prioridades o transporte de soro fisiológico para hospitais.
“Nossa preocupação é com o soro, para que possamos manter as cirurgias”, informou o chefe do Executivo local.
À tarde, o governo articulava uma maneira de trazer o insumo via aérea, já que a empresa responsável pelo produto não havia conseguido transportá-lo.
No início da noite, porém, a Secretaria de Saúde informou que a fornecedora o traria por meio terrestre, sob escolta do Exército.
A opção por essa forma — sem custos extras para a cidade — teve como objetivo evitar o alto custo com o transporte aéreo, já que a rede pública de saúde ainda dispõe de soro. Por dia, são consumidos 2,5 mil frascos.
Ainda de acordo com Rollemberg, cerca de cem caminhões-tanque foram escoltados pela Polícia Militar hoje para diversos postos de distribuição, e outros 250 estão sendo trazidos com o apoio de forças de segurança nacionais.
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Até agora, a Polícia Militar do DF escoltou 744 caminhões para abastecer a população de Brasília com diversos produtos. Somadas as 336 feitas pelo Exército, pela Polícia Rodoviária Federal e pela Força Nacional de Segurança Pública, são mais de mil escoltas no total.
Para evitar abusos nos preços, o Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) mantém fiscalizações em postos de abastecimentos e pontos de revenda de gás de cozinha. Nesse último, foram 41 unidades vistoriadas, com quatro autuadas.
Para amanhã (30), a previsão é que cerca de 80 caminhões-tanque — 48 de álcool anidro, com aproximadamente 30 mil litros cada um — cheguem ao DF por meio de escoltas. O líquido é necessário para a oferta de gasolina nos postos, uma vez que ele é misturado ao combustível.
Essa quantidade produzirá quase 8 milhões de litros de gasolina tipo C para garantir o abastecimento do DF por uma semana.
Para o transporte público coletivo, há combustível suficiente para que a frota circule até sexta-feira (1º). O metrô manterá a ampliação no horário de pico em uma hora de manhã e outra à tarde. Na quinta (31), os trens circularão das 7 até as 21 horas para atender o público das atividades do feriado de Corpus Christi.
Concentrados no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, na Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, representantes de órgãos locais e federais trabalham juntos para atenuar os reflexos da paralisação de caminhoneiros para os brasilienses.
Em visita às atividades nesta terça (29), o governador Rodrigo Rollemberg destacou o trabalho das equipes.
As demandas — como a da Saúde, para transporte de soro fisiológico — são registradas e acompanhadas. Assim, é possível organizar as escoltas de veículos que levam suprimentos importantes para a cidade.
Mais recentemente, os produtores rurais buscaram esse tipo de apoio e também são atendidos. “Já estamos garantindo o mínimo de abastecimento para as granjas no DF”, afirmou Rollemberg.
Nesta terça (29), com a retomada das aulas na rede pública, houve regiões com menor frequência de alunos. “A situação foi assimétrica, em algumas a presença foi normal, e outras tiveram mais dificuldade. No Plano Piloto, tivemos todas as escolas funcionando”, pontuou o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.
Segundo ele, as regionais mais afetadas foram a de Planaltina, que tem 20 escolas rurais, e a do Gama.
Edição: Marina Mercante e Raquel Flores