Polícia Civil visita Estádio Nacional

Um grupo de 50 integrantes da Polícia Civil do Distrito Federal visitou o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha na manhã desta quarta-feira (24) para conhecer a obra e traçar estratégias de segurança para os grandes eventos esportivos, como a Copa das Confederações, em  2013, a Copa do Mundo de 2014 e partidas de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016.

O coordenador do Comitê Organizador Brasília 2014, Sérgio Graça, apresentou uma palestra com dados sobre a construção e sobre os eventos que a Ecoarena sediará. Só na Copa do Mundo de 2014, por exemplo, a expectativa é a de que Brasília receba 600 mil turistas. “A ideia é que possamos dar aos agentes da segurança a dimensão do evento, com o objetivo de motivá-los e integrá-los”, explicou Sérgio Graça. “A integração é um mote desse governo e temos de ter isso bem alinhado com todas as forças de segurança, além dos órgãos relacionados”, concluiu.

O grupo da Polícia Civil que visitou o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha era formado por delegados, escrivães, agentes, médicos legistas e papiloscopistas. “Além de estreitar esse contato com o Comitê Organizador, esse conhecimento reflete no planejamento operacional que realizamos dentro da instituição”, destacou o diretor-geral adjunto da Polícia Civil, Watson Warmling.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros já participaram de visitas como essa. O Comitê Organizador pretende trazer ao Estádio Nacional de Brasília a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) e a Defesa Civil, entre outros órgãos relacionados à organização e segurança.

Recursos – O mundial de futebol garantiu ao DF investimentos federais na ordem de R$3 bilhões. São recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa e da Mobilidade Urbana. O Ministério da Justiça (MJ), por meio da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, destinou aproximadamente R$100 milhões à segurança da Copa no Distrito Federal. A verba será investida na construção de um Centro de Comando e Controle Nacional fixo, dois Centros de Comando móveis, delegacia móvel e canil, além de garantir a compra de armamentos não letais, equipamentos de radiocomunicação entre as forças de segurança e outras tecnologias de integração.