13/08/2012 às 18:19

Hospital de Base amplia área de Neurologia

 Ala será formada por recepção, dois consultórios, boxes de atendimento, local para aplicação de medicamento intravenoso e equipamentos de alta tecnologia

Por Secretaria de Saúde


. Foto: Lula Lopes

A área de Neurologia do Hospital de Base (HBDF) destinada ao tratamento de pacientes com esclerose múltipla e Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) começou a ser ampliada. A obra, iniciada esta semana e com prazo de conclusão estimado em dois meses, é uma iniciativa do Instituto Paulo Gontijo e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal para duplicar o número de atendimentos.

A nova área será formada por recepção, dois consultórios, boxes de atendimento, local para aplicação de medicamento intravenoso e equipamentos de alta tecnologia. Os tratamentos de suporte, que visam preparar o paciente para enfrentar o tratamento da doença, contam com neurologistas, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e técnicos.

Segundo o neurologista, Hernane Maciel, as doenças neurológicas são as principais causas de morte em todo o país e o número de pacientes tem crescido cada dia mais. O HBDF, referência no tratamento dessas doenças, desenvolve projetos e pesquisas científicas voltados para o tratamento. Conhecida também por Síndrome do Cativeiro, a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença que inicialmente causa paralisia em um dos membros do corpo e vai se alastrando para as outras áreas, até chegar à garganta, impedindo então, o paciente de deglutir e falar.

No Hospital de Base são atendidos atualmente cerca de 50 pacientes com a doença. Apesar dos diversos sintomas, a doença preserva a sensibilidade e a mente continua funcionando, por isso é tão importante um tratamento digno para os pacientes. “A esclerose lateral amiotrófica é um dos maiores desafios dos especialistas na área. Ela é degenerativa, progressiva e inexorável”, ressaltou Hernane. A Esclerose Lateral Amiotrófica atinge homens e mulheres geralmente acima de 50 anos de idade e 2% dos casos tem indicativos de hereditariedade. Na grande maioria, as causas não são identificadas. O tratamento é feito por meio de medicamentos que estão disponíveis na farmácia especializada da rede de saúde.