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12/11/2018 às 09:07
Polícia Civil do DF orienta registro imediato na delegacia mais próxima
A Polícia Civil do DF atenta que, para agilizar o processo de busca de pessoas desaparecidas, é primordial que a ocorrência seja feita na delegacia mais próxima, no primeiro momento após a identificação do sumiço.
Ao fazer a ocorrência é importante fornecer o máximo de informações na delegacia, o número do telefone celular do desaparecido e, se possível, o [tooltip title=”Identificação Internacional de Equipamento Móvel, em tradução livre” top=”right”]IMEI[/tooltip] do aparelho (informado na caixa produto), além de foto atualizada.
Após o registro do desaparecimento, a polícia inicia a investigação com buscas em toda a rede de hospitais e Instituto Médico-Legal (IML). O objetivo é localizar pessoas que possam ter dado entrada nesses lugares sem consciência, vítimas de acidente ou após falecimento.
O próximo passo é a abertura de inquérito policial para investigar se houve crime. Nos casos de suspeita de sequestro, pode ser solicitada a quebra do sigilo de dados e das comunicações telefônicas.
Os motivos de desaparecimento de pessoas no DF são variados e incluem fuga de casa, motivadas por brigas residenciais, uso de drogas e doenças que provocam esquecimento do endereço residencial.
Na maioria dos casos, 51,8% são encontrados em até três dias — 29,1%, em menos de 24 horas.
A investigação imediata em caso de desaparecimento de crianças ou adolescentes é uma garantia legal (Lei Federal nº 11.259, de 2005).
Nessas ocorrências, o sumiço é prontamente comunicado às Polícias Federal e Rodoviária Federal, às autoridades nos portos, aeroportos, rodoviária e empresas de transporte interestadual e internacionais.
A medida busca evitar o deslocamento para fora do DF e do País.
A família deve comunicar ainda outros órgãos, como Conselhos Tutelares, centros de referência de assistência social (Cras) e centros de referência especializado de assistência social (Creas), que também podem ajudar nas buscas dos menores.
O maior número de ocorrências de desaparecimento durante 2017 no DF foi entre:
No caso de adultos, os desaparecimentos, em geral, são para uso de drogas, álcool ou por falta de aviso à família ao saírem para passar alguns dias na casa do namorado ou namorada.
Os adolescentes fogem por conflitos familiares, violência doméstica e, também, para consumo de drogas.
Já o sumiço de idosos ocorre, principalmente, por falta de memória. Devido a doenças como o mal de Alzheimer, eles não conseguem voltar para casa. Esses casos são mais comuns do que se supõe. Como prevenção, a polícia orienta manter sempre um papel dentro do bolso com nome, endereço e telefone de um parente.
[Olho texto=”Para comunicar o desaparecimento de pessoas ligue 197″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Das 2.767 pessoas desaparecidas no ano passado, 2.588 foram localizadas entre janeiro de 2017 e março de 2018, ou seja, 93,5% do total. Ceilândia, Samambaia e Taguatinga são as regiões que mais registraram desaparecimentos.
A Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal disponibilizará os números de 2018 após o encerramento do ano.