Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
18/11/2018 às 10:12, atualizado em 18/11/2018 às 10:19
De quatro projetos inscritos na seleção dos representantes do DF, dois são da rede pública de ensino. Protagonismo no âmbito escolar é o tema defendido por Milena Carvalho, do Centro Educacional 104
Com campanha em redes sociais e divulgação em salas de aula, estudantes de escolas públicas do Distrito Federal buscam vaga para serem representantes locais no Parlamento Juvenil Mercosul (PMJ).
São quatro adolescentes pré-selecionados para a câmara de discussão integrada à organização intergovernamental Mercado Comum do Sul (Mercosul).
As eleições vão de 26 a 30 de novembro, apenas pelo site do PJM.
Podem votar alunos de 14 a 18 anos da rede pública de ensino, e o resultado está previsto para 10 de dezembro.
O Parlamento Juvenil Mercosul propõe a participação de adolescentes na elaboração de propostas para fortalecer a educação dos países-membros.
Dos 108 pré-candidatos — quatro de cada unidade da Federação —, serão escolhidos apenas um representante de cada uma delas. Assim, ficará formada a delegação brasileira com 27 integrantes.
Esta será a quinta edição do processo seletivo, que estabelece mandato de dois anos para todos os eleitos. Nesse período, eles deverão construir a Declaração do Parlamento Juvenil e propostas para discussões relacionadas ao tema O ensino médio que queremos.
[Numeralha titulo_grande=”108″ texto=”Número de pré-candidatos em todo o Brasil ao Parlamento Juvenil Mercosul” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Uma das concorrentes de Brasília é Milena Carvalho de Luna, de 16 anos, estudante do Centro Educacional 104, do Recanto das Emas.
A iniciativa dela, Protagonismo estudantil no âmbito escolar, prevê aulões — ministrados pelos estudantes, em parceria com os professores — de disciplinas regulares, como português e matemática, e de regras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília (UnB).
Com isso, segundo Milena, pretende-se uma maior integração da comunidade escolar. “Esse contato mais próximo entre os alunos derruba barreiras, principalmente aqueles existentes entre as séries iniciais, como o primeiro e o segundo anos, e a série final, o terceiro ano. Assim, cria-se um ambiente escolar mais saudável, com estudantes mais unidos e turmas mais unidas”, defende.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Para tornar conhecida a proposta, a estudante se vale das redes sociais e dos grupos de mensagens instantâneas. “Distribuo um flyer que eu mesma criei para a campanha e, a partir desta semana, vou percorrer as escolas do Recanto das Emas para explicar como serão os aulões”, adianta.
No DF, além de Milena, concorre pela rede pública de ensino distrital Caio Igor Alves Lima, de 16 anos, do Centro Educacional São Bartolomeu, em São Sebastião. O estudante se baseia na proposição de soluções para problemas da cidade como forma de incentivar o raciocínio lógico e o vocabulário dos alunos.
“Percebo que é muito comum entre os alunos a dificuldade de formular ideias, o interesse pela leitura”, diz Caio. Dessa forma, o projeto O ensino médio que queremos: compartilhando experiências e saberes sugere aos participantes observar por quais dificuldades passa a comunidade em que estão inseridos e como elas poderiam ser sanadas.
Em uma segunda etapa, os adolescentes buscam o poder público — administração regional, conselhos comunitários, entre outras instâncias — para as devidas providências.
“A cidade é um ponto de partida para conhecermos mais as características do País, outras culturas”, explica.
Para divulgar a ideia, o aluno conta com a colaboração dos colegas. “Eles têm me apoiado muito. A partir da semana que vem, pretendo visitar os outros colégios de São Sebastião para contar do meu e dos outros projetos que estão concorrendo, que também são muito bons”, avalia.
Na avaliação do coordenador de Políticas Educacionais para Juventude e Adultos, da Secretaria de Educação do DF, Antônio Carlos do Patrocínio, a adesão do estudante é conquistada justamente pela participação ativa nos processos de aprendizagem.
“É isso que garante uma educação mais efetiva. Para essa etapa [ensino médio], as ações devem privilegiar a participação e o protagonismo do aluno.”
Pela rede federal de ensino concorrem Ivanov Machado dos Santos, do Instituto Federal de Brasília (IFB), e Sunamita Garcia Izidro, do IFB Riacho Fundo I.
Os países-membros do Mercosul são: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela (suspenso desde 2016).
Edição: Raquel Flores