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29/08/2012 às 15:34
Secretaria de Trabalho aposta no crescimento da área com a ampliação de cursos profissionalizantes e do Qualificopa
A taxa de desemprego manteve-se estável no Distrito Federal, chegando a 12,7% em julho, o equivalente a 185 mil pessoas, índice ligeiramente menor do que o registrado em junho (12,9%). Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/DF), divulgados na manhã desta quarta-feira (29) pela Secretaria de Trabalho do DF (Setrab).
Houve crescimento de 1,9% no número de pessoas empregadas no setor de Serviços, representando 17 mil postos de trabalho a mais. O destaque é para as áreas de tecnologia da informação, telecomunicações e serviços gráficos. “A expectativa é que números aumentem entre 12 e 18 meses, com a aplicação de cursos profissionalizantes e do Qualificopa – programa de qualificação social e profissional na área de Serviços”, declarou o secretário de Trabalho, Washington Luiz Sales.
Outro ponto positivo foi a redução da taxa de desemprego entre as mulheres do DF, que passou de 15,8% em junho para 15,1% nesse mês. “A tendência é que os números reduzam e se aproximem cada vez mais com a dos homens”, comentou o secretário.
A pesquisa, feita em parceria com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicou que a geração de postos de trabalho vem competindo com o crescimento do População Economicamente Ativa (PEA), o que não permitiu redução mais expressiva na taxa de desemprego entre junho e julho. “Houve uma maior resistência na queda da taxa de desemprego, mas isso reflete um quadro nacional. Por termos atingido patamares mais baixos em termos nacionais, chegando a menor taxa de desemprego em toda a série histórica, obviamente a capacidade de redução dessa taxa diminui”, afirmou o presidente e diretor de Gestão de Informações da Codeplan, Júlio Miragaya.
A expectativa é uma queda maior do desemprego no segundo semestre de 2013, reflexo de uma recuperação mais intensa da economia com a arrecadação maior do governo federal e do GDF.