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24/01/2019 às 13:23, atualizado em 24/01/2019 às 16:27
O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, ressaltou a necessidade urgente de uma gestão eficiente na rede de saúde pública do DF
Para tirar os pacientes das filas de espera e dar aos servidores melhores condições de trabalho é preciso que o Projeto de Lei (PL 00119) que transforma o Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF) em Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (IGESDF) seja aprovado na Câmara Legislativa. A sessão extraordinária em que os deputados distritais vão analisar o projeto encaminhado pelo governador Ibaneis Rocha será hoje às 15h. Na ocasião, os parlamentares também deverão apreciar o PL que institui o serviço voluntário à polícia civil e ao sistema de defesa civil.
[Olho texto='”Essa flexibilidade nos dá resposta muito rápido para que a gente possa atender a população com qualidade”‘ assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Segundo o secretário, o modelo do Hospital de Base traz uma flexibilidade importante para a aquisição de insumos e medicamentos, contratos de manutenção de equipamentos e predial, e também na reposição de algumas especialidades médicas não disponíveis nos concursos públicos. “O governo chamou 200 anestesistas no final do ano passado e apenas 75 se apresentaram. Com uma nova gestão, podemos pontualmente fazer algumas contratações e colocar profissionais à disposição dos hospitais. Isso depois será corrigido com concursos públicos, mas de imediato muitas vezes há essa necessidade. Essa flexibilidade nos dá resposta muito rápido para que a gente possa atender a população com qualidade”, afirmou.
Na manhã desta quinta-feira (24) ocorreu um princípio de incêndio no Pronto Socorro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por falta de manutenção há 30 anos. O relatório sobre a situação de hospitais e UPAs do DF feito pelo governo de transição mostra a situação de abandono do HRT. Problemas estruturais podem ser vistos logo na chegada à unidade.
Faltam anestesistas para realizar cirurgias eletivas, aparelhos de ar condicionado estão velhos e muitos sem funcionar (principalmente no ambulatório) e o PS encontra-se em estado precário. Faltam macas para transportar pacientes, a pintura está descascada e mofada por todos os lados, pessoas esperam atendimento nos corredores e as emergências não são atendidas no tempo ideal, por falta de servidores.
“Esse é o quadro em toda a rede pública. A falta de infraestrutura e contratos de manutenção colocam os pacientes e servidores em risco. É muito grave ter um acidente desse tipo no hospital. Tudo isso leva a gente a querer trazer para a população e os colegas de trabalho uma condição excelente de trabalho e de atendimento”, afirmou o secretário de Saúde. “Isso depende da aprovação hoje do PL, na Câmara Legislativa”, completa Okumoto.