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25/09/2012 às 17:31, atualizado em 12/05/2016 às 18:04
Setores registraram crescimento superior às médias nacionais. Resultados foram revelados pelo Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal, lançado hoje pela Codeplan
A partir de agora, os setores público e privado e a população brasiliense poderão acompanhar com frequência o desempenho da atividade econômica local. Lançado nesta terça-feira (25), o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon) vai divulgar trimestralmente os resultados da economia, apurados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
Em sua primeira avaliação, o Idecon levou em consideração a evolução da economia nos dois primeiros trimestres de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011. O crescimento foi de 3,3% e 2,3% no primeiro e no segundo trimestre, respectivamente. De janeiro a junho deste ano, o crescimento médio do DF foi de 2,8%, número acima da média nacional, de 0,6%.
O principal objetivo do índice, inédito no DF, é fornecer informações em curto prazo, aumentando a eficiência e o dinamismo das estratégias para o desenvolvimento local. A metodologia é a mesma utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), que divide a atividade econômica em três grandes setores: Agropecuária, Indústria e Serviços.
De acordo com o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, a divulgação trimestral reduzirá a defasagem de três anos do PIB, que prejudicava a tomada de decisões em curto prazo. “Essa era uma demanda antiga da comunidade empresarial e será um instrumento importante para o planejamento governamental”, destacou o presidente.
Evolução – Com crescimento de 6% e de 8,6% no primeiro e no segundo trimestre, a Indústria se destacou, especialmente, nos setores de transformação (venda de alimentos e de bebidas, por exemplo) e da construção civil. No primeiro caso, o crescimento médio foi de 7,1%, enquanto no segundo foi de 8,2%. O aquecimento no setor construtivo se reflete, também, na contratação de profissionais e na indústria de cimento. No setor de Serviços, as áreas de comércio e de manutenção e reparação tiveram crescimento médio de 3,6%.
No setor público, que representa 55% do PIB do Distrito Federal, as contratações no primeiro trimestre estimularam avanço de 4%, índice que recuou para 1,2% no segundo trimestre devido à contenção de gastos pelo governo federal. Apesar de ocupar um espaço pequeno na economia do DF, a Agropecuária cresceu 5% no primeiro trimestre e 2,4% no segundo trimestre. Contrários ao desempenho do Brasil – que teve queda de 8,5% no primeiro trimestre e crescimento tímido de 1,7% no segundo trimestre –, os resultados positivos do setor são atribuídos à alta produtividade da agricultura local, que conta com grandes investimentos em tecnologia e insumos.