05/11/2012 às 18:39, atualizado em 12/05/2016 às 17:48

Inovação tecnológica para recadastrar consumidores de água

Empresa investe no recadastramento dos consumidores utilizando tecnologia de georreferenciamento

Por Caesb

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) inicia neste mês de novembro o recadastramento comercial georreferenciado de todos seus consumidores. A iniciativa inovadora permitirá que a companhia tenha maior controle sobre os dados de cadastro e de consumo de cada uma das unidades de sua base de consumidores, uma vez que será possível verificar com exatidão onde estão localizados geograficamente. O projeto piloto está sendo executado em Brazlândia e logo em seguida estará em todas as outras regiões do Distrito Federal.

O programa da Caesb surgiu da necessidade da empresa em atualizar os dados sobre seus consumidores, para obter informações precisas dos imóveis, como categoria, classe e unidades de consumo, e de seus ocupantes, sejam eles proprietários ou locatários, além de informações sobre a rede local de abastecimento de água e de coleta de esgotos. Também será realizado um cadastro fotográfico de cada um dos imóveis.

O recadastramento comercial dos consumidores da Caesb atende também ao projeto do GDF de reestruturação do endereçamento dos moradores do DF. Os dados obtidos pela empresa serão compartilhados com as bases de cadastros de outros órgãos do governo e dos Correios.

O georreferenciamento das unidades consumidoras permitirá às equipes da Caesb maior refinamento dos dados cadastrais dos consumidores, em especial em áreas de difícil localização. Durante a visita das equipes de recadastramento, serão incluídos os dados geográficos, que serão utilizados para o planejamento de obras de manutenção. As ordens de serviço para as equipes de trabalho já incluirão o georreferenciamento, de forma a facilitar o deslocamento e localização de eventuais problemas ou serviços a serem executados.

Em 2011, os Correios mudaram o endereçamento das cidades do Distrito Federal, que passaram a utilizar o modelo de divisão territorial, adotado também pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que trata o quadrilátero do Distrito Federal como um único município e as 28 cidades — exceto o Plano Piloto — como setores habitacionais.