A recepção está completamente reformada, e a unidade ganhou oito leitos de cuidados intermediários, além de sistema de segurança e novos equipamentos para classificação de risco de pacientes. O investimento é de R$ 7,1 milhões

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24/01/2013 às 19:46

Mais infraestrutura na Emergência do Hospital de Base

A recepção está completamente reformada, e a unidade ganhou oito leitos de cuidados intermediários, além de sistema de segurança e novos equipamentos para classificação de risco de pacientes. O investimento é de R$ 7,1 milhões

Por Ailane Silva, da Agência Brasília


. Foto: Roberto Barroso

As mudanças no setor de Emergência do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) podem ser percebidas logo na entrada. A recepção foi completamente reformada, e a unidade ganhou oito leitos de cuidados intermediários, além de sistema de segurança e novos equipamentos para classificação de risco de pacientes. O governador Agnelo Queiroz e o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, visitaram o hospital, nesta quinta-feira (24), para conferir a nova infraestrutura.

“Nós estamos entregando aqui oito leitos de unidade de internação semi-intensiva, que darão suporte à emergência. Também fizemos toda essa reforma na recepção para humanizar o atendimento e dar melhores condições ao profissional e, sobretudo, ao paciente. O nosso grande objetivo é prestar assistência de qualidade, e já alcançamos um padrão de altíssimo nível. Estamos, a cada dia, melhorando mais a nossa saúde pública, em especial o atendimento de emergência”, afirmou o governador.

“Todas essas ações fazem parte do nosso plano de reestruturação da Saúde, que ficou sucateada por anos”, completou Rafael Barbosa, ao informar que a unidade receberá mais investimentos para se tornar referência no Centro- Oeste.

Infraestrutura – As melhorias, no valor de R$ 7,1 milhões, começam na entrada do Pronto-Socorro, por onde passam diariamente 600 pessoas. As portas de ferro foram trocadas por outras de vidro temperado, e o acesso passou a ser controlado por catracas para impedir a entrada de pessoas estranhas ao ambiente hospitalar.

Além disso, 12 câmeras de vigilância fazem o monitoramento no local para garantir mais segurança. As imagens são transmitidas, durante 24 horas, para quatro monitores instalados no gabinete do governador, de onde ele supervisiona e avalia o atendimento à população no maior hospital público do DF. A medida permite intervenções e tomadas de decisão mediatas.

Já os oito novos leitos são separados por cortinas, o que aumenta a privacidade dos pacientes. Essa divisão faz parte da política de humanização hospitalar instituída há dois anos no hospital. “Os novos leitos também possuem o equipamento monitor, que permite a verificação 24 horas de batimentos cardíacos, saturação de oxigênio, temperatura e pressão arterial”, explicou a diretora do Hospital, Janaína Miranda.

Atendimento eficiente – O paciente Temistocles Costa, 67 anos, morador de Água Lindas (GO), aprovou as mudanças. “Utilizo os serviços do Hospital de Base com frequência, pois tenho problemas cardíacos. Acredito que essas inovações vão tornar o atendimento mais rápido e melhor”, avaliou.

Ao chegar ao hospital, após passar pelo registro, o paciente será encaminhado à Sala Modelo. O local recebeu equipamento moderno que reduzirá o tempo médio de classificação de risco de morte e complicações ao paciente, de 12 minutos para até um minuto e meio.

O equipamento possui sensores capazes de medir automaticamente sinais vitais como pressão, glicemia e temperatura corporal. Após o processamento dos dados, o paciente será incluído em uma das cinco categorias, divididas por cores, que especificam a urgência do caso.

O método, intitulado Protocolo de Classificação de Manchester, era usado de forma manual desde agosto no hospital. Quando o resultado mostra a cor vermelha, o atendimento deve ser imediato. Para o laranja, recomenda-se espera de até 10 minutos; amarelo, até 60 minutos; verde, até 120 minutos; e azul, até 240 minutos. Com a ação, os pacientes em estado mais grave têm atendimento prioritário.

De acordo com a coordenadora de Humanização da Secretaria de Estado de Saúde, a meta é que, até o primeiro semestre de 2013, 70% dos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF tenham recebido o novo equipamento.

Aprimoramento – Para aprimorar ainda mais o processo de atendimento na porta de entrada do hospital e ordenar o fluxo de pacientes na emergência, equipes de enfermeiros do HBDF foram capacitadas pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco segundo o Protocolo de Classificação de Manchester.