Grupo é formado, principalmente, por pessoas que ascenderam dos níveis sociais menos favorecidos e agora possuem mais acesso a oportunidades de emprego efetivo, bens e serviços

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20/02/2013 às 16:24, atualizado em 12/05/2016 às 18:04

Classe C cresce 56,9% no DF

Grupo é formado, principalmente, por pessoas que ascenderam dos níveis sociais menos favorecidos e agora possuem mais acesso a oportunidades de emprego efetivo, bens e serviços

Por Leandro Cipriano, da Agência Brasília


. Foto: Pedro Ventura


A nova classe C, formada por pessoas com renda per capita mensal entre R$ 291 e R$ 1.019, cresceu 56,9% no Distrito Federal em dez anos. A geração de 120 mil novos postos de trabalho no último biênio foi um dos fatores determinantes para esse aumento. Entre 2001 e 2011, a categoria saltou de aproximadamente 765 mil para 1,2 milhão de indivíduos, com mais acesso a oportunidades de emprego efetivo, bens e serviços. O resultado foi divulgado, nesta quarta-feira (20), pela pesquisa Retrato da Classe C no Distrito Federal, elaborada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

Atualmente, essa nova classe é constituída, principalmente, por pessoas que ascenderam das classes sociais mais baixas, conforme as definições da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. De acordo com o levantamento da Codeplan, em 2001, esse contingente representava 35,6% da população do DF. Em 2011, subiu para 45,8%.

O presidente em exercício da Codeplan e diretor de Estudos e Políticas Sociais, Osvaldo Russo, destacou que as atuais medidas adotadas pelo GDF, como a construção de creches, a licitação do transporte público e a criação de novos postos de trabalho, colaboram cada vez mais na ascensão da classe C. “Esse já é um crescimento fantástico. E as políticas públicas em vigor no DF estão contribuindo para melhorar essa qualidade social”, afirmou Russo.

Das 30 Regiões Administrativas (RAs) do Distrito Federal, 16 apresentaram predominância de integrantes da classe C. Entre elas, as com maior percentual são Samambaia (57,5%), Santa Maria (56,3%) e São Sebastião (55,4%). “Samambaia, por exemplo, era um assentamento. Hoje os indicadores de qualidade de vida na região são superiores aos de cidades consolidadas há mais tempo, porque há acesso a saneamento básico, novos bens de consumo e serviços”, explicou o presidente em exercício da Codeplan.

Emprego formal – Ainda segundo a pesquisa, a classe C representa, atualmente, o grupo com o maior percentual de oportunidades de emprego com Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) no DF. “Na maioria das regiões administrativas, 50% das vagas são formais. Elas estão concentradas, principalmente, na áreas de Serviços e de Construção Civil”, acrescentou Osvaldo Russo.