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03/09/2019 às 13:56
Iniciativa prevê acolhimento ambulatorial para pacientes de classificação amarela
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está implantando mais um recurso para atender os pacientes da pediatria. De maneira rápida, os pacientes, preferencialmente com classificação de risco amarela, serão encaminhados à Policlínica (dentro do ambulatório do HRT), que terá vagas para a demanda espontânea oriundas do pronto-socorro. Chamado de rota rápida, a nova ferramenta está funcionamento desde segunda-feira (2/9).
De acordo com a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene Florêncio, a iniciativa foi idealizada “pensando em garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira breve e eficiente. Por isso, buscamos reorganizar as agendas dos médicos pediatras da Policlínica, de maneira a atender a esta nova demanda. Também percebemos que alguns desses pacientes seriam os mesmos que as Unidades Básicas de Saúde poderiam inserir na regulação mais tarde”, reflete a gestora.
Para garantir que o paciente classificado no pronto-socorro seja atendido na policlínica, um profissional da equipe de atendimento levará a pessoa até o guichê da pediatria. Lá, os atendentes devem inseri-lo na agenda do dia para a consulta.
“Caso necessite de exames, o médico faz o pedido imediatamente e se considerar necessária a internação, a providência também poderá ser feita via ambulatório”, explica a diretora da Atenção Secundária, Keila Lima.
Expansão
A diretora informou ainda que já está sendo estudada a implantação da ferramenta para outras áreas e que a próxima deve ser a ortopedia. “Há muitos pacientes com classificação amarela, como, por exemplo, uma pessoa que chegar com lombalgia pode ser atendida no consultório da Policlínica, diminuindo o número de pacientes no Pronto-socorro”, explica Keila.
Para a superintendente Lucilene, a rota rápida é mais que uma forma de agilizar o atendimento. “Estamos criando condições para humanizar ainda mais o serviço oferecido no nosso sistema público de saúde. Estamos buscando novas maneiras de cuidar da população com os recursos que já temos”, conclui Lucilene.
* Com informações da Secretaria de Saúde