07/03/2013 às 20:51

Mais mulheres no mercado de trabalho

Relatório da Codeplan, divulgado nesta quinta-feira (7), mostra que maior acesso a educação foi o principal fator para alcançar o resultado

Por Da Redação


. Foto: Pedro Ventura

No período de 2001 a 2011, o número de mulheres economicamente ativas no Distrito Federal cresceu de 512 mil para 671 mil – aumento de 31,1%. Isso resultou na redução, de 17,5% para 15,8%, da diferença entre o sexo masculino e feminino no que diz respeito à ocupação de postos de trabalho. Os dados são do relatório “As mulheres do DF e o mercado de trabalho”, divulgado nesta quinta-feira (7) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), como parte do projeto do GDF “Março Mulher”.
 

O estudo revelou as mudanças ocorridas na força de trabalho feminina em comparação com a masculina, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que quanto maior o nível de escolaridade mais intensa é a ocupação de empregos por mulheres.
 

“A educação tem inserido mais mulheres no mercado de trabalho. Entre o número de ocupadas, 40% têm entre 11 a 15 anos de estudo, ou seja, além do acesso à educação, elas estão estudando durante mais tempo, e, por isso, têm conseguido empregos melhores”, afirmou o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya.
 

O relatório constatou, ainda, que o mercado de trabalho está absorvendo tanto homens como mulheres devido ao desenvolvimento econômico e à efetividade das políticas públicas para gerar empregos e renda. Entre 2011 e 2012, por exemplo, foi gerado um total de 120 mil postos de trabalho no Distrito Federal.
 

“Esse governo se preocupa em combater o desfavorecimento das mulheres, por isso está promovendo ações para reduzir cada vez mais esse problema. No programa DF Alfabetizado, a maior parte dos atendidos são mulheres. Além disso, a política atual de construir creches contribuirá ainda mais para que elas possam deixar seus filhos aos cuidados do governo e ter acesso ao mercado”, explicou a secretária da Mulher, Olgamir Amancia.