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30/01/2014 às 16:28
Evento será realizado em abril, na Esplanada dos Ministérios
BRASÍLIA (30/1/14) – A capital federal receberá uma lista célebre de autores nacionais e internacionais este ano. A programação de palestras e seminários da 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que será realizada em Brasília de 12 a 21 de abril deste ano, na Esplanada dos Ministérios, já tem 33 nomes brasileiros confirmados e 13 internacionais – inclusive alguns que virão pela primeira vez ao país.
Entre os convidados internacionais está o uruguaio Eduardo Galeano, autor de As veias abertas da América Latina, que será homenageado no evento. Presenças inéditas no Brasil como a da norte-americana Naomi Wolf, autora de Vagina; o chinês Murong Xuecun, colaborador do jornal norte-americano The New York Times; o cubano Leonardo Padura, autor de O homem que amava os cachorros e a são-tomense Conceição Lima, jornalista e poetisa, também participarão de seminários e palestras.
O homenageado nacional será o romancista, poeta e dramaturgo Ariano Suassuna. Grandes nomes como Carlos Heitor Cony, João Ubaldo e Ruy Castro também estão confirmados.
“A programação desta Bienal tem um perfil muito próprio. Ao contrário das grandes feiras mundiais e outras brasileiras, a programação não é feita pelas editoras. O comitê discute os temas e vai atrás dos autores. A programação deste ano ainda não está fechada, mas vai ser mais rica e polêmica”, explicou o curador da Bienal, Luiz Fernando Emediato.
Entre os temas abordados nesta edição estão conflitos políticos, guerras, intolerância religiosa e desenvolvimento sustentável, que farão parte do seminário “Krisis”. Já o seminário “A Literatura no Feminino” abordará mitos e a existência de uma “escrita feminina”. Ainda estão previstos os seminários “Brasil, América Latina e África”, “Narrativas Contemporâneas da História do Brasil”, “Internet – Estética, Difusão e Mercado” e “A Literatura que vem do Oriente”.
A programação contará também com seminário, mostra de cinema e leituras dramáticas sobre os 50 anos do golpe militar de 1964.
“Precisamos democratizar o acesso ao livro. A Bienal precisa deixar de ser política de governo e se transformar em política de Estado”, disse o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.
A Bienal é realizada pelo Instituto Terceiro Setor, em parceria com as secretarias de Cultura e de Educação do Distrito Federal. O investimento total do GDF é de R$ 15 milhões, sendo R$ 11 milhões provenientes da Cultura e R$ 4 milhões da Educação. “Estamos tentando elevar esse valor. A meta é investir pelo menos R$ 5 milhões”, disse o secretário de Educação, Marcelo Aguiar.
(B.F/T.V*)