03/02/2014 às 17:15

População rural de São Sebastião recebe médico da família

Profissional atenderá em comunidade agrícola todas as quartas e quintas-feiras

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Saúde


. Foto:Divulgação

BRASÍLIA (3/2/14) – Moradores do Núcleo Rural de Chapada, que pertence à Regional de Saúde de São Sebastião, contam, a partir desta semana, com um médico da família que fará atendimento todas as quartas e quintas-feiras. A medida, adotada pela Secretaria de Saúde, tem o objetivo de aumentar a qualidade de vida da população rural.

 

Antes dessa decisão, profissionais da área de saúde passavam pelas propriedades rurais. Na última sexta-feira (31), por exemplo, médicos e enfermeiros percorreram 36 km de estrada de terra, na BR-251, onde atenderam 45 pessoas durante ação realizada.

 

Nesses consultas, os pacientes têm a oportunidade de aferir a pressão arterial e glicemia, além de obter diagnósticos de verminose, hipertensão arterial, diabetes, cardiopatia e problemas renais.

 

Após ser atendido, Ruan Tavares, 26 anos, que trabalha na comunidade de Cachoeira, foi encaminhado para o Hospital do Paranoá para uma pequena cirurgia na unha do dedo indicador direito que estava encravada. “Fiquei muito satisfeito, pois estava com medo de ter que amputar o dedo de tão feia que estava esta unha”, afirmou.

 

Durante as visitas dos médicos, também haverá palestras educativas sobre temas como combate à dengue, tabagismo, Doenças Sexualmente Transmissíveis, reprodução humana e saúde da mulher, da criança e do idoso, entre outros programas.

 

“Para quem tem muitos filhos como eu, fica quase impossível sair daqui para a cidade. O atendimento é de melhor qualidade, a comunidade aqui da Chapada está muito feliz e agradecida por tudo “, destacou Sônia dos Passos, de 44 anos, que foi em busca de atendimento médico com os três filhos pequenos.

 

Já a dona de casa Adriana Bonfim, 27 anos, levou as duas filhas para se consultarem: “Estou achando maravilhoso poder ter um médico aqui, pois muitas vezes não temos dinheiro e nem condições de sair daqui para ir a São Sebastião à procura de atendimento”.

 

Assim como Adriana, vários moradores esbarram nas dificuldades para conseguir sair da cidade em busca de tratamento especializado. Esse é o caso do cadeirante Valmir Barbosa, 42 anos, que é tetraplégico, e precisava pagar R$ 100 todas as vezes que ia à zona urbana.

 

(F.M./J.S*)