17/02/2014 às 20:52

Fiscalização combate ocupação irregular no Paranoá e Riacho Fundo I

Operação retirou cercas de 11 lotes já demarcados por grileiros

Por Da Seops


. Foto: Evangelina Dutra/Seops

BRASÍLIA (17/2/14) – Aproximadamente 2km de cerca foram retirados em duas operações realizadas hoje pelo Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo, o que resultou na descaracterização de 11 lotes demarcados ilegalmente, no Paranoá e no Riacho Fundo I.

 

“Consideramos que a ação foi bem sucedida porque os grileiros que atuam nessas regiões poderiam usar o artifício de dizer que as áreas já estavam cercadas para dar um ar de legalidade ao negócio”, explicou Nonato Cavalcante, subsecretário da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), órgão que coordenou as ações com a Agência de Fiscalização (Agefis).

 

A maior parte dos lotes foi encontrada no Núcleo Rural Café Sem Troco, no Paranoá. Especificamente no Quilômetro 33 da DF-130. Em um dos lados da pista, agentes e fiscais removeram 1.050 metros de cerca, que demarcavam sete lotes, cada um com área estimada em 200 metros quadrados.

 

Do outro lado foram encontrados mais três lotes, também de 200 metros quadrados. Aproximadamente 450 metros de cerca de arame foram removidas no local.

 

ÁREA DE PROTEÇÃO – A outra área demarcada foi encontrada nas imediações do Parque Ecológico do Riacho Fundo I, às margens da DF-075, próximo a uma floricultura. No local foram retirados 400 metros de cerca. O entulho resultante da ação foi suficiente para lotar a caçamba de um caminhão.

 

“Acreditamos que grupos diferentes atuam em cada uma das cidades. Mas vamos repassar as informações colhidas em campo para que a Seops e a Polícia Civil possam identificar os grileiros que atuam nesses dois locais”, afirmou o subsecretário Cavalcante.

 

Em 2013, 38 pessoas foram presas pelo crime de parcelamento irregular do solo no DF. Em caso de condenação, cada um poderá ficar até cinco anos preso, além de ter que pagar multa que pode chegar a 100 salários mínimos.

 

Outras 72 pessoas acabaram autuadas por invasão de área pública no ano passado, crime que prevê pena de até três anos de reclusão. Em 2014, 52 foram presas no DF com base na mesma tipificação.

 

(J.S*)