Distrito Federal tem a segunda menor incidência de casos de aids entre as capitais brasileiras. Nos últimos dez anos, foram registrados uma média de 18 casos por cada 100 mil habitantes
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29/11/2011 às 21:27
Distrito Federal tem a segunda menor incidência de casos de aids entre as capitais brasileiras. Nos últimos dez anos, foram registrados uma média de 18 casos por cada 100 mil habitantes
Daniella Borges, da Agência Brasília
Com uma média de 18 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 10 anos, o Distrito Federal tem a segunda menor incidência de casos de aids entre as capitais brasileiras, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (29/11) pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, como parte dos eventos da Semana de Prevenção da Aids e DSTs. A comparação foi feita entre todas as capitais do país. No ranking dos estados, o DF ocupa a 11ª posição. Na ocasião também foi lançada a campanha Seja Qual for o seu Parceiro use Camisinha, cujo principal foco são homens que fazem sexo com homens, considerado grupo vulnerável na transmissão da DST-aids.
“Podemos avaliar como positivos os dados. É claro que sempre é possível melhorar, mas os resultados são o efeito de uma política muito clara em relação à luta e à prevenção da DST-aids. O desafio é fazer com que toda a rede pública esteja preparada para receber o paciente com HIV”, avaliou o gerente de DST-aids da Secretaria de Saúde do DF, o médico-sanitarista Luiz Fernando Marques.
Segundo o boletim epidemiológico, de 1985 até outubro de 2011, foram notificados 7.408 casos de aids no DF. De 1980 a 2010, foram registradas 2.747 mortes em decorrência de complicações causadas pela doença. A pesquisa mostrou também que 80% dos casos de transmissão de aids ocorreram por via sexual.
Entre os homens, a incidência maior, em 2010, foi devido ao contágio entre homo e bissexual, que representa 50,4% dos casos. As maiores taxas de incidência estão na faixa etária de 30 a 39 anos. Há também um incremento do número de casos na faixa etária de 20 a 29 anos e de maiores de 50 anos.
Entre as mulheres, também predomina a transmissão sexual em mais de 80% dos casos. “A redução desses índices é um desafio nacional e estamos bem melhores que a maioria das outras capitais. A nossa expectativa é que as taxas diminuam ao longo do tempo. Desde 2006, estamos no que se chama de estabilidade em patamares altos”, explica a enfermeira da Gerência de DST-aids do DF, Leidijany Paz. Cerca de 400 casos são registrados a cada ano no DF.
Jovens – Em 2010, foram notificados 34 casos de aids em jovens de 13 a 24 anos de idade, o que corresponde a 6,7 casos por 100 mil habitantes. Entre os meninos, o número chegou a 11 casos contra 2,8 casos entre as meninas.
Dia Mundial – 1º de dezembro (quinta-feira) é o Dia Mundial de Luta Contra a aids. A campanha começa ser divulgada na TV aberta a partir desta quarta-feira.