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25/02/2014 às 11:41
Balanço divulgado nesta terça-feira (25) é referente aos seis primeiros dias de funcionamento do serviço
BRASÍLIA (25/2/14) – Aproximadamente 840 toneladas de lixo reciclável foram recolhidas, em todo o Distrito Federal, inclusive em áreas rurais, nos seis primeiros dias da coleta seletiva, iniciada no último dia 17. O balanço foi divulgado hoje pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que considerou o saldo favorável.
“Estamos em fase de adaptação, tanto da nossa equipe de coletores como da própria população, e consideramos essa avaliação muito positiva”, afirmou o diretor-geral do SLU, Gastão Ramos.
Ao analisar o total de resíduos coletados no DF nessa mesma semana, 16.200 toneladas, a coleta seletiva correspondeu a aproximadamente 5,1%. Antes do serviço, apenas de 2% a 3% do total era reciclado, o número representa avanço, já que será possível alcançar a meta de 15% ao final do primeiro ano do serviço.
O diretor-geral do SLU destacou que parte da população ainda não separa o material reciclável. “Os moradores de cada região administrativa começaram, agora, a assimilar o dia da coleta seletiva”, justificou.
Em função disso, Ramos acrescentou que o SLU está reforçando ações informativas feitas pelo GDF, com a distribuição maciça de folders com data e hora da coleta, além de campanhas no rádio, TV e jornais impressos. O material será entregue em todas as casas, nas 31 regiões administrativas.
Quanto ao trajeto, o SLU informou que são 770 rotas e cerca de 60 delas, 8% do total, precisaram sofrer adaptações. Além disso, para evitar atrasos nos horários estipulados, a instituição pretende colocar um fiscal por caminhão, para verificar o cumprimento do horário e se apenas o lixo seco será recolhido.
A coleta seletiva é realizada por três empresas contratadas. O sistema é prestado de uma a duas vezes por semana em cada um dos quatro lotes de atendimento. Os caminhões são específicos para esse fim e passam em horários diferentes da coleta convencional, que continua normalmente.
RESPONSABILIDADE SOCIAL – O lixo seco recolhido é levado para pontos onde é feita a pesagem e, em seguida, é 100% doado às cooperativas de catadores. Os recicláveis são comercializados pelas cooperativas, que poderão aumentar a renda mensal, já que o material separado chegará em maior quantidade e mais limpo.
“A coleta seletiva tem dois papéis importantes, o lado sustentável, ajudando a preservar o meio ambiente, e o lado social, movimentando essa economia solidária de catadores”, lembrou Ramos.
Todas as 32 cooperativas cadastradas no SLU são beneficiadas e os resíduos, divididos equitativamente, de acordo com o número de cooperados de cada instituição. “Ninguém é prejudicado nesse processo. Ao contrário, todos saem ganhando, principalmente o meio ambiente”, concluiu.
(A.S/J.S*)