Instituição faz parte da nova política do GDF para ressocialização de jovens em conflito com a lei

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20/03/2014 às 17:53

Sistema socioeducativo ganha unidade em Santa Maria

Instituição faz parte da nova política do GDF para ressocialização de jovens em conflito com a lei

Por Fábio Magalhães, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões / GDF

BRASÍLIA (20/3/14) – O processo de desativação da Unidade de Internação do Plano Piloto, o antigo Caje, está em fase final. Para permitir a demolição do local, que por 38 anos abrigou adolescentes em conflito com a lei, foi inaugurada, nesta quinta-feira (20), a Unidade de Internação de Santa Maria, com capacidade para acolher 90 jovens.


“Com essa unidade queremos, de fato, fazer a ressocialização porque, no fundo, essa é uma escola de tempo integral para os nossos meninos, o que representa uma concepção diferente deste governo. Essa vitória é de toda a população e significa um esforço conjunto de todos os órgãos”, frisou o governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli.

 

A nova unidade, construída em um terreno de 6,2 mil metros quadrados na Avenida Alagados, receberá, na próxima segunda-feira (24), os últimos internos que permanecem no antigo Caje. Com a desocupação, o passo seguinte será a demolição da estrutura do Plano Piloto, que deve ocorrer nos próximos dias.

 

As instalações de Santa Maria são dotadas de escola, salas para cursos profissionalizantes e espaços para atividades esportivas e culturais, e também receberão adolescentes do sexo feminino.

 

Essa ação, conforme lembrou o governador, atende as determinações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, sobre o cumprimento da medida de internação dentro de um perfil dos adolescentes, por faixa etária, sexo e tipo de ato infracional.

 

De acordo com a secretária da Criança, Rejane Pitanga, a inauguração dessa unidade, a segunda em um mês, representa um esforço de governo para consolidar uma nova fase na história do Distrito Federal, em que jovens do sistema socioeducativo são efetivamente ressocializados.

 

“Hoje é um dia muito especial. Estamos trabalhando um processo gradativo de desativação do Caje, e por isso vemos, claramente, um governo que está trabalhando e quis investir em uma área até então abandonada no DF. Queremos tratá-los como pessoa humana, sujeitos de direito e por isso abraçamos um desafio tão grande como esse”, destacou Pitanga.

 

(F.M./I.M*.)