Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
06/03/2020 às 17:24, atualizado em 06/03/2020 às 17:42
Em audiência pública no Palácio do Buriti, representantes da Educação e outros setores da sociedade discutiram a proposta do GDF
Com o Salão Nobre do Palácio do Buriti lotado, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação (SEEDF), promoveu na manhã desta sexta-feira (6) uma audiência pública para apresentar a nova gestão de alimentação estudantil. O novo modelo do Programa de Alimentação Escolar do DF seguirá os dois eixos do programa nacional – oferta de refeição saudável e foco nutricional.
Segundo a explanação da diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, o novo modelo será implantado no segundo semestre deste ano, de forma gradual, nas unidades regionais de ensino. As novas diretrizes serão elaboradas pela própria pasta. A expectativa é de implementação total do modelo até o final de 2022.
[Olho texto=”“Nossa intenção é dar atenção específica aos diferentes detalhes das políticas públicas de educação. Esse modelo busca eficiência”” assinatura=”João Pedro Ferraz, secretário de Educação ” esquerda_direita_centro=”direita”]
Além disso, o novo modelo prevê a contratação de empresa especializada para prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar nas unidades escolares da rede pública de ensino do Distrito Federal. Hoje, o GDF tem aproximadamente 70 contratos do tipo em vigência. As empresas contratadas terão que seguir várias diretrizes, como ser habilitada por meio de atestado de capacidade técnica e ter licença sanitária, entre outras.
O fornecimento de alimentos e o cardápio, segundo o novo modelo, também serão oferecidos pela Secretaria de Educação. Também haverá atendimento aos alunos com necessidades alimentares especiais – diabéticos, com intolerância a lactose, veganos e outras restrições. Questões como o não reaproveitamento de alimentos e a liberdade das crianças em repetir as refeições, entre outras, também foram abordadas durante o evento.
A audiência foi presidida pelo vice-governador Paco Britto, que garantiu ao público presente que não haverá demissões no setor. E muito menos redução salarial. “Estamos normatizando esse modelo que está no DF há anos, ou seja, juntando todas as empresas”, tranquilizou, referindo-se aos contratos atuais.
“Queremos dar dignidade aos pais e aos estudantes, e também às merendeiras. Mas peço aos pais dos alunos e aos servidores que nos ajudem a fiscalizar a ter uma alimentação de excelência, como merecem os nossos alunos”, pediu.
A ideia. enfatizou Paco, é reforçar a equipe de merenda, mas reaproveitando as merendeiras que trabalham nas escolas como fiscais das refeições.
O secretário de Educação, João Pedro Ferraz, fez questão de ressaltar que a finalidade de todo o processo é deixar tudo bem transparente para a comunidade. “Nossa intenção é dar atenção específica aos diferentes detalhes das políticas públicas de Educação. Esse modelo busca eficiência e qualidade para atender o setor”, frisou.
Segundo ele, o intuito da aplicação do novo modelo é melhorar a qualidade do alimento dos estudantes e aumentar a produtividade, que deverá reduzir o custo dos pratos entre 15% e 20%. Em números concretos, a economia pode chegar a R$ 80 milhões ao ano.
Pelas contas preliminares da Secretaria de Educação, o gasto anual é de R$ 400 milhões. Entram no cálculo mão de obra, compra de alimentos, armazenamento, logística, manutenção e aquisição de equipamentos, entre outros.
Na análise dos detalhes de gastos com merenda, R$ 89,6 milhões (R$ 89.678.867,77, mais especificamente) são investidos diretamente em alimentos, transporte e armazenamento. Outros R$ 131,7 milhões (mais precisamente R$ 131.736.862,92) são destinados ao pagamento de mão de obra terceirizada, justamente contratada para o preparo das refeições. O cálculo total também inclui gás de cozinha e utensílios.
Também presente à audiência pública, o secretário-chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro, falou sobre dar agilidade ao processo. No contrato foi inserido, por exemplo, o que estabelece a Lei n° 4.794, de 1° de março de 2012, sobre o aproveitamento pela empresa vencedora de empregados vinculados à empresa antecessora.
O serviço será dividido entre cinco e seis instituições. Dessa forma, o DF não vai correr o risco de ficar refém de um só fornecedor. Além disso, as vencedoras competirão entre si e fiscalizarão as demais.
Os novos editais devem ser lançados até o fim de março de 2020. Entre outros benefícios, será proporcionada capacitação permanente à mão de obra especializada (merendeira), formação que será responsabilidade da Secretaria de Educação.
De acordo com a Secretaria de Educação, 699 escolas públicas servem refeições para 399.056 estudantes diariamente. São entregues 489.353 pratos de comida todos os dias.
Ao final da audiência, os pedidos por esclarecimento e as contribuições dos participantes com relação à proposta apresentada foram feitos em sessão de manifestações orais e escritas. Entre os participantes estava a presidente do Sindicato dos Floricultores, Fruticultores e Horticultores do DF (Sindifort), Sandra Vitoriano, que parabenizou a iniciativa do governo.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]
“O time da agricultura familiar está ganhando. Antes o contrato era de apenas R$ 1 milhão. Mas, graças à equipe de agora, foi para R$ 20 milhões. Temos uma Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF] forte”, comemorou.
Paco Britto garantiu que a agricultura do DF será beneficiada com um volume maior de compra. A Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que no mínimo 30% do valor repassados a estados, municípios e Distrito Federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar rural ou de suas organizações.