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31/03/2014 às 20:56
Balanço do programa revela que integração das forças de segurança reduziu os índices de criminalidade
BRASÍLIA (31/3/14) – Sucessivas reduções nos índices de criminalidade no Distrito Federal marcam os dois anos do “Ação pela Vida” e revelam que o trabalho desempenhado pelas forças policiais está no caminho certo. Relatório com balanço dos 705 dias do programa mostra diminuição nos números de homicídios e roubo com restrição de liberdade, além de aumento expressivo nas apreensões de drogas.
“Esses dados mostram que estamos no caminho correto, diferentemente dos outros estados, onde houve avanço da criminalidade. Temos 16 cidades brasileiras entre as 50 mais violentas do mundo. O DF, infelizmente, já fez parte dessa estatística, mas conseguimos sair no ano passado graças a esse trabalho desenvolvido pelo “Ação pela Vida”, que integra as forças policiais, governo e comunidade”, ressaltou o secretário de Segurança, Sandro Avelar.
Dados do documento mostram redução de 12,4% no número de homicídios e tentativas, com 1.854 casos em 2012 e 1.626 no ano passado. O roubo com restrição de liberdade, popularmente conhecido como sequestro-relâmpago, teve queda de 26,4% no número de casos. De janeiro a novembro de 2013 foram registrados 489, contra 664 em 2012. O latrocínio, roubo seguido de morte, caiu 57% no período, o menor índice nos últimos 20 anos.
Uma ação que influenciou diretamente a redução dos homicídios, segundo Avelar, foi a apreensão de drogas, que aumentou 23,6% no período. “Cerca de 80% das vítimas de homicídios são pessoas que já têm envolvimento com o crime. Desse percentual, a grande maioria está envolvida com tráfico e uso de entorpecentes”, analisou o secretário.
De acordo com o levantamento foram apreendidas 5,7 toneladas de drogas entre 2012 e 2013, sendo 5,1 toneladas de maconha. Apesar da quantidade inexpressiva, se comparada aos outros entorpecentes – de apenas 6,1 quilos – o haxixe foi o que apresentou maior variação no índice de apreensões. Entre os anos em questão, houve aumento de 309%, seguido pela cocaína, com 207,8%.
REINCIDÊNCIA – Outro dado que chamou a atenção foi o número elevado de reincidências. De acordo com relatório, 60% dos 13,2 mil jovens apreendidos já haviam cometido outros crimes. Entre os 38 mil adultos presos, essa porcentagem nos últimos dois anos chegou a 69%. “Esses números nos mostram que temos que repensar a legislação do país. Temos que ter em mente que não é o juiz que solta o criminoso, é a lei que o obriga a isso”, afirmou Avelar.
De acordo com o secretário, esses números estão se revelando cada vez mais preocupantes não só no DF como em todo o Brasil. “Ninguém suporta mais a quantidade de reincidentes, que muitas vezes continuam nas ruas por que cometem crimes que podem ser respondidos em liberdade ou colhem o benefício da progressão de regime, conforme prevê a lei. Isso cria uma sensação de insegurança na população, que acaba atribuindo à polícia essa deficiência”, defendeu.
Como as mudanças na legislação estão um pouco distantes de se tornarem realidade, o novo Sistema Socioeducativo, em implantação no DF, é visto como uma das formas mais eficientes para reduzir a reincidência. A nova política contempla a desativação do antigo Caje e a transferência dos meninos em conflito com a lei para novas unidades. De acordo com estudo da Codeplan, 11,3% dos internos tiveram 11 ou mais passagens pelo sistema socioeducativo.
De abril de 2012 a março de 2014, foram presos 38.368 maiores e apreendidos 13.231 menores. No mesmo período, foram recuperados 12.898 veículos, média de 19 por dia, e apreendidas 2.915 armas de fogo, cerca de 4,3 apreensões por dia.
SEGURANÇA – Uma das mais recentes iniciativas que integram o programa “Ação pela Vida” é a instalação de câmeras de videomonitoramento em todas as regiões administrativas do DF. A expectativa é que até o final do ano 835 equipamentos sejam instalados em pontos onde há maior índice de criminalidade. A ação, que contou com investimento de R$ 28 milhões, já funciona na região central de Brasília, Samambaia e Ceilândia.
De alta qualidade, as câmeras têm capacidade de aproximação de imagem 35 vezes maior do que os equipamentos convencionais. Essa tecnologia, que além de ampliar o campo de visão proporcionará gravação mais nítida, permitirá a identificação facial e de placas de veículos. Com as câmeras será possível fazer o controle preventivo, ostensivo e repressivo da ação criminosa, além de permitir o acompanhamento do trânsito local.
(K.I./I.M*)