Obras irregulares são removidas em três cidades

BRASÍLIA (3/4/14) – O Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo retirou, nesta quinta-feira (3), quatro edificações e duas guaritas que ocupavam ilegalmente áreas públicas em Taguatinga, Paranoá e Recanto das Emas. As ações foram coordenadas pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e pela Agência de Fiscalização (Agefis).

As duas guaritas removidas eram usadas irregularmente para impedir o acesso público ao condomínio Privê Morada Sul Etapa C, erguido em área pública, pertencente à Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Uma delas tinha dois pavimentos.

“Ficamos impedidos de agir no local por mais de um ano e meio, por força de liminares concedidas pela Justiça aos ocupantes da área. Mas, desde o ano passado, quando todas as medidas judiciais foram derrubadas, temos intensificado a fiscalização no local para não permitir a expansão do parcelamento ilegal”, informou o subsecretário da Seops, Nonato Cavalcante.

No mesmo condomínio, os órgãos de fiscalização recolheram 200 metros de um alambrado e 600 metros de um muro feito em alvenaria, ambos no Conjunto 28. Nesse endereço, uma edificação foi derrubada, e uma fossa foi entupida.

Em Taguatinga, o comitê removeu obras irregulares erguidas no Assentamento 26 de Setembro, que fica próximo à saída para Brazlândia. Duas edificações foram encontradas na Rua 1 Chácara 1F, e um alicerce, na Rua 6, Chácara 122B.

Durante a ação, também foi identificada uma tentativa de invasão na Quadra 406, Conjunto Z1, no Recanto das Emas, onde uma alvenaria foi removida. Na mesma cidade, desta vez no Núcleo Rural Monjolo, outra obra foi derrubada na Chácara 27.

ESTATÍSTICAS – Relatório divulgado pela Seops no início deste ano apontou que, de janeiro a dezembro de 2013, os órgãos de fiscalização removeram em Taguatinga 195 edificações irregulares em 75 operações. A cidade foi a oitava da lista, que teve como primeira colocada a cidade de Planaltina, onde 922 obras ilegais retiradas pelos fiscais.

(A.S/J.S*)