02/04/2020 às 13:00, atualizado em 02/04/2020 às 12:17

Dilma Lima, uma goiana que se encontrou em Brasília

Publicitária, ela abraçou o Quadradinho com toda a vontade e intensidade do mundo. Aqui, fez um milhão de amigos, ampliou a família e encontrou o amor

Por Agência Brasília*

[Numeralha titulo_grande=”19″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”]

Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

 

Foto: Arquivo pessoal

Dilminha (como é conhecida) ama atravessar o Lago Paranoá e a tesourinha que leva à W3 Norte. “Ela me mostra a Esplanada dos Ministérios linda e plena, mesmo que, muitas vezes, sofrida e habitada por pessoas que não merecem estar lá” avalia. Foto: Arquivo pessoal

“Brasília, nossa capital. Ela é um verdadeiro monumento encravado no meio no Planalto Central. Eu, goiana da gema, encontrei em Brasília asas que abriram meu mundo. Aqui, por exemplo, descobri que é possível viver em harmonia com tanta diversidade de gênero, gastronomia e sotaques. 

Viver em Brasília, acreditem, é ter a tranquilidade de uma cidade do interior. Mas, se quiser, também há a intensidade típica de uma metrópole. Com parcimônia, porém: a lei do silêncio é respeitada por aqui, ora.  

[Olho texto=”É até difícil dizer o que mais gosto na cidade, mas tenho a certeza absoluta que Brasília é sempre o lugar para onde quero voltar. Ela se tornou o meu lar. ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Em Brasília, tem música para gregos e goianos, tem calor e tem secura. Tem uma terra farta em oportunidades. 

E para quem acha que só concurseiros têm vez nessas bandas, eu consegui ver outras possibilidades profissionais e me encontrei na Publicidade.  

Amo atravessar o Lago Paranoá, por exemplo, e, também, a tesourinha da W3 Norte, que me mostra a Esplanada dos Ministérios linda e plena, mesmo que, muitas vezes, sofrida e habitada por pessoas que não merecem estar lá.   

É até difícil dizer o que mais gosto na cidade, mas tenho a certeza absoluta que Brasília é sempre o lugar para onde quero voltar. Ela se tornou o meu lar.

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É, por exemplo, a cidade onde acordo e vejo um céu inexplicavelmente azul. E onde ainda consigo dormir com o som das cigarras. 

Brasília é a terra onde fiz amigos, família e encontrei o amor (nesta sexta-feira, dia 2 de abril, por exemplo, é o aniversário dele). Brasília é difícil de ser explicada, mas é facilmente amada por quem, como eu, é grata por tudo que este Quadradinho me proporcionou.”

Dilma Lima, 40 anos, publicitária, moradora de Arniqueiras

  • Depoimento concedido ao jornalista Freddy Charlson