Rodoviária do Plano Piloto passa por blitz ambiental

BRASÍLIA (16/5/14) – Para comemorar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Ruído, celebrado no último mês, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF (Semarh) promoverá uma Blitz Ambiental na Rodoviária do Plano Piloto, nesta sexta-feira (16), a partir das 15h.

Durante a ação, será distribuído material informativo e serão realizadas pesquisas para avaliar a opinião da população quanto às questões de poluição sonora no DF.

Entre as principais reclamações, segundo a ouvidoria do GDF, estão as de estabelecimentos comerciais, bares, igrejas, shows, carros de som e lojas de eletrodomésticos.

A poluição sonora no DF gerou, somente este ano, até 1º de maio, 162 reclamações à pasta e ao Instituto Brasília Ambiental. Em comparação ao mesmo período no ano passado, os números mostram que o cenário sofreu queda de 67,2%.

“Somente com medidas educativas poderemos melhorar o quadro. Nós do órgão ambiental estamos atentos ao assunto porque sabemos o quanto a poluição sonora pode ser prejudicial para aqueles que estão expostos aos ruídos”, explicou o subsecretário de Saúde Ambiental, Luiz Maranhão. Ele acrescentou ainda que a diminuição no número de chamados se deve ao trabalho de sensibilização feito com a comunidade.

MONITORAMENTO – O trabalho é realizado mediante denúncia e cumprido de acordo com as normas da ABNT e da legislação de poluição sonora. “Não trabalhamos pelo silêncio e sim pelo equilíbrio da boa convivência entre o barulho ‘educado’ e as pessoas”, contou o subsecretário.

As ações de conscientização são feitas diariamente por meio do programa “Soa Bem”, gerenciado pela Semarh. O monitoramento dos barulhos de bares, por exemplo, já está mapeado nas Asas Norte e Sul, e agora o trabalho está sendo feito no Guará.

O objetivo do programa é conscientizar, no caso dos bares, por exemplo, tanto o frequentador quanto o dono do bar e também a comunidade que mora próximo ao estabelecimento. Tratamentos acústicos, horários diferenciados de abertura e de exposição do som mecânico ou eletrônico, distribuição das mesas e do mobiliário são algumas das ações propostas a fim de um melhor convívio.

“Não nos interessa que os bares parem de ter apresentações artísticas, pelo contrário, somos a favor dos artistas, dos músicos, apenas orientamos para que haja um bom senso no volume e horário adequado para a exibição. Dessa forma, estaremos equilibrando o meio ambiente”, concluiu Maranhão.

(J.P/J.S*)