Filme de Glauber Rocha também será destaque do evento, que será realizado em setembro

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31/05/2014 às 14:15

Festival de Cinema fará homenagem a Eduardo Coutinho

Filme de Glauber Rocha também será destaque do evento, que será realizado em setembro

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Cultura


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (31/5/14) – O documentarista Eduardo Coutinho e o filme Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha, serão os homenageados da edição deste ano do 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que ocorrerá de 16 e 23 de setembro. O anúncio foi feito durante o lançamento do edital com regulamento para as mostras competitivas, que está com inscrições abertas até 10 de julho. Serão distribuídos R$ 625 mil em prêmios, sendo o principal de R$ 250 mil para o vencedor de melhor longa.


“Neste ano, não haverá mais divisão dos filmes por gênero, todos os enredos competem entre si. O prêmio de júri popular também teve o seu valor elevado. Serão R$ 50 mil para o longa premiado e R$ 25 mil para o curta”, informou a coordenadora-adjunta do festival, Sara Rocha. “Estamos trabalhando para atender demandas e críticas que chegaram até nós”, disse.

 

O secretário-adjunto de Cultura e coordenador-geral do Festival, Miguel Ribeiro, apontou as diretrizes do evento. “Estamos ouvindo todos os envolvidos e faremos o possível para incorporar as sugestões. Vamos manter a descentralização, levar o ambiente do Festival para as cidades, para as universidades e praças”, disse. Este ano, o evento acontecerá no Cine Brasília e em mais cinco cidades do DF.

 

HOMENAGEADOS – Considerado um dos principais nomes do cinema brasileiro, Coutinho foi assassinado, aos 80 anos, em fevereiro deste ano. Entre as suas principais produções está o documentário Cabra marcado para morrer, que fala sobre a vida e o assassinato de um líder camponês. O trabalho foi interrompido pelos militares em 1964, e foi retomado após 17 anos.

 

Outra homenageada do evento, a produção de Glauber Rocha, ambientada no sertão nordestino, marcou o Cinema Novo. “O filme de Glauber é um símbolo que ensina a entender o Brasil. É o país das oligarquias que ele já denunciava há 50 anos”, destacou o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

 

(J.P./I.M.*)